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As autoridades moçambicanas esperam abranger cerca de um milhão de pessoas na segunda fase da vacinação contra a cólera, que arranca esta segunda-feira (17.06), depois dos ciclones que atingiram o país em março e abril.
Surtos da doença atingiram cerca de 7.000 pessoas desde março e oito morreram na província de Sofala, centro do país, uma das mais atingidas pelas intempéries.
A primeira fase de vacinação decorreu em abril e a segunda, que hoje arranca, prevê chegar a 850 mil pessoas na província de Sofala (cidade da Beira e distritos de Búzi e Nhamatanda) e a 250 mil na província de Cabo Delgado (cidade de Pemba e distritos de Mecufi e Metuge).
As autoridades preveem que a vacina crie imunidade por um período de cinco anos, o que deverá travar a transmissão nas regiões onde a deterioração das infraestruturas e as águas estagnadas, resultado dos ciclones, representava um risco.
A cólera é uma doença tratável, que se propaga através de água e alimentos contaminados, em zonas sem saneamento, e é frequente na região durante a época das chuvas, de novembro a abril.
O ciclone Idai atingiu o cento de Moçambique em março e provocou 603 mortos, enquanto o ciclone Kenneth, que se abateu sobre o norte do país em abril, matou 45 pessoas.