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RENAMO deverá eleger novo líder dentro de três meses

Lusa
6 de novembro de 2018

Dirigente da Resistência Nacional Moçambicana diz que o partido precisa "rapidamente" de eleger um novo presidente antes das próximas eleições, e já são avançados alguns nomes.

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Foto: Getty Images/G. Guercia

O secretário-geral da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO, principal partido da oposição), Manuel Bissopo, disse que o sucessor do falecido presidente da organização Afonso Dhlakama será eleito dentro de três meses em congresso.

"Em dois ou três meses teremos o congresso e teremos todos os órgãos do partido que correspondam à nova realidade", afirmou Manuel Bissopo, em declarações divulgadas esta segunda-feira (05.11) pelo canal STV.

A RENAMO está sem presidente desde maio deste ano, na sequência da morte por doença de Afonso Dhlakama e desde então o partido tem sido dirigido interinamente por Ossufo Momade.

Possíveis candidatos

Confrontado com notícias que dão conta da sua candidatura à presidência da RENAMO, Manuel Bissopo limitou-se a afirmar que a escolha do líder do partido dependerá da vontade dos membros.

Manuel Bissopo Generalsekretär der Oppositionspartei RENAMO
Manuel Bissopo, secretário-geral da RENAMOFoto: Nelson Carvalho

"A vontade individual não se sobrepõe à vontade da maioria, por isso, todos nós somos soldados prontos para cumprir uma missão, que é a vontade da maioria", declarou Bissopo.

Elias Dhlakama, irmão de Afonso Dhlakama e quadro da RENAMO, questionado sobre notícias que o dão como candidato, também remeteu a decisão para os membros do partido.

"Os membros da RENAMO têm opções, cada um opta por aquilo que quer", disse Elias Dhlakama, um general das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) na reserva.

A chefe da bancada parlamentar da RENAMO, Ivone Soares, afirmou que o partido precisa rapidamente de escolher um novo presidente, porque o país terá eleições gerais em 2019.

"Temos que rapidamente nos recompormos como partido, com uma direção firme, para avançar para as eleições gerais", disse Ivone Soares.