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Afonso Dhlakama foi durante décadas o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o principal partido político da oposição em Moçambique. Nasceu a 1 de Janeiro de 1953 e morreu a 3 de maio de 2018.
Após a morte de André Matsangaíssa, Dhlakama assumiu a liderança da então guerrilha RENAMO, no auge da guerra civil moçambicana. A 4 de outubro de 1992 assinou com Joaquim Chissano, o Acordo Geral de Paz de Roma, pondo fim à guerra civil que durou cerca de 16 anos e que provocou centenas de milhares de mortos. Desde então a RENAMO passou a ser um partido político. Porém, em 2013, começou novamente uma fase de violência entre o Governo e a Resistência Nacional Moçambicana. Afonso Dhlakama morreu no dia 3 de maio de 2018. As cerimónias fúnebres tiveram lugar na cidade da Beira e na sua terra natal Mangunde, distrito de Chibabava, no interior da província de Sofala.