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Moçambique vacinou 1,2 milhões de pessoas contra cólera

Lusa
7 de abril de 2023

O total de 1.277.478 de pessoas vacinadas nas províncias de Zambézia, Manica e Sofala, as mais afetadas pela doença, corresponde a 100% da meta prevista, segundo o Ministério da Saúde.

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Mosambik Cholera Impfung
Foto: DW/A. Sebastião

Moçambique atingiu a meta de 1,2 milhões de vacinados contra a cólera em três províncias do centro do país, quando se registam um total de 111 mortes pela doença desde setembro, indica o boletim diário do Ministério da Saúde (Misau).

O total de 1.277.478 de pessoas vacinadas nas províncias de Zambézia, Manica e Sofala, as mais afetadas pela doença, corresponde a 100% da meta prevista, segundo o Ministério da Saúde.

100% vacinados

A campanha de vacinação contra a cólera arrancou a 29 de março e terminou na segunda-feira (03.04), com uma meta prevista de 1.277.539 pessoas a vacinar.

Mosambik Tausende von Einwohnern strömten zum offiziellen Beginn der massiven Cholera-Impfkampagne in Quelimane
Milhares de pessoas foram vacinadas diariamenteFoto: Marcelino Mueia/DW

Um total de 111 pessoas morreram e outras 16.374 foram internadas devido à cólera desde setembro de 2022 em Moçambique, segundo os mais recentes dados do Misau.

Moçambique registou, desde setembro, um cumulativo de 24.516 casos da doença, 441 dos quais registados nas últimas 24 horas, refere a atualização da Direção Nacional de Saúde Pública.

As províncias de Niassa, Tete, Sofala e Zambézia estão entre as mais afetadas pela doença, cuja taxa de letalidade está nos 0.4%, segundo os dados da Saúde.

Ajuda internacional

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC) da União Africana (UA) apelaram ontem (06.04) ao "apoio" da comunidade internacional para combater os surtos de cólera em Moçambique e no Malaui, recentemente agravados pelos impactos do ciclone tropical Freddy.

"As infraestruturas sanitárias e sociais de Moçambique e do Malauí foram danificadas. Apelamos a todos aqueles que têm a capacidade de ajudar a cooperar com estes países para restabelecer a normalidade", disse o diretor em exercício do Africa CDC, Ahmed Ogwell, numa conferência de imprensa online.

"As respostas (nestas duas nações africanas) exigem uma abordagem humanitária", acrescentou Ogwell, que salientou a necessidade de assegurar o fornecimento de água potável, a eliminação adequada de resíduos humanos e comunicações inter-regionais, entre outras medidas urgentes.

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