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Liberdade de imprensaMoçambique

Moçambique: Menos atentados contra jornalistas mas há medo

Lusa
5 de maio de 2023

Um novo relatório do MISA Moçambique, organização de defesa da liberdade de imprensa, aponta para uma "redução significativa de atentados contra jornalistas" no país, em 2022, mas realça que há medo e falta de registos.

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Foto: Madalena Sampaio/DW

No último ano foram registados em Moçambique 11 casos identificados como "atentados" contra profissionais de comunicação social, contra 23 em 2021, "o que representa uma redução de 36%", nota o Instituto para a Comunicação Social da África Austral (MISA, na sigla em inglês).

No entanto, "a redução resulta do ambiente de medo ainda instalado em Moçambique", o que contribui para a autocensura dos jornalistas que cobrem assuntos sensíveis", referiu o diretor-executivo do MISA, Ernesto Nhanale.

O outro fator, segundo o responsável, é "a estratégia de conciliação direta entre a vítima e o agressor, o que nem sempre permite o registo e a documentação de evidências em relação aos casos".

O relatório sobre "Liberdades de Imprensa e Direitos Humanos em Moçambique" dedica ainda uma parte do seu conteúdo ao discurso público na Internet.

"O relatório denuncia a prevalência de níveis preocupantes de violações dos direitos humanos na Internet, com as mulheres a figurarem na lista das principais vítimas", conclui.

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