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ConflitosTerritório Ocupado da Palestina

Gaza: Tanques israelitas à porta do hospital Al-Shifa

gcs | Reuters | AFP | AP | Lusa
14 de novembro de 2023

Tanques israelitas concentraram-se junto ao hospital Al-Shifa, o maior centro médico em Gaza. Israel diz que os terroristas do Hamas usam o local como esconderijo estratégico, uma acusação rejeitada pelo grupo.

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Hospital Al-Shifa, o maior centro médico de Gaza
Foto: Khader Al Zanoun/AFP

O Exército israelita posicionou vários tanques em frente ao maior hospital em Gaza, afirmaram testemunhas à imprensa.

Israel diz que o grupo islamista Hamas montou um quartel-general por baixo do hospital, usando os pacientes como escudos humanos. O Hamas rejeita a acusação.

Na segunda-feira (13.11), Ashraf Al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, disse que mais de 650 pacientes se mantinham no hospital.

Os combates em Gaza prosseguiram durante a noite.

Hospital al-Shifa, em Gaza
Situação no hospital agrava-se, segundo as Nações Unidas: nos últimos dias, 32 pacientes morreram devido aos cortes de energia e às condições precáriasFoto: Khader Al Zanoun/AFP

O diretor da unidade de saúde, Mohammed Abou Salmiya, disse à agência de notícias France Presse que, pelo menos, 179 cadáveres foram enterrados hoje numa vala comum escavada no complexo, incluindo sete bebés prematuros, que terão morrido por falta de eletricidade para os manter vivos.

"Há cadáveres espalhados pelos corredores das instalações hospitalares e as câmaras frigoríficas das morgues já não têm eletricidade", acrescentou.

Israel informou que o hospital não é um alvo. Disse ainda que está a coordenar a transferência de incubadoras para Gaza. A medida possibilitaria o transporte de recém-nascidos do hospital Al-Shifa para outros locais.

Comentando o tema, o Presidente norte-americano, Joe Biden, disse que a sua "esperança e expetativa" é que os hospitais sejam protegidos. "Além disso, há um esforço para aproveitar esta pausa e discutir a libertação dos prisioneiros", afirmou Biden.

O Hamas continua a manter refém cerca de 240 pessoas depois do ataque surpresa a Israel a 7 de outubro.

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