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El Niño e La Niña, os demônios do tempo

9 de janeiro de 2009

Os mais novos estudos sobre "El Niño" e "La Niña", massas de ar oceânico aquecido e frio, respectivamente. Eles agem de forma cada vez mais extrema, mas não se sabe se são diretamente ligados ao aquecimento global.

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Três homens ajudam mulher em Chimbote, a 400 km ao norte de Lima, capital peruana (25.2.1998). Na altura, as cheias na América do Sul foram consequência do fenômeno "El Niño"Foto: picture-alliance/dpa

Na Austrália, a pesquisadora Joelle Gergis estuda os fenômenos climáticos "El Niño" e "La Niña" há três anos. Depois de analisar mais de uma dúzia dos chamados arquivos do clima da região do Pacífico, Gergis acabou escrevendo uma "biografia" do "Menino" e da "Menina".

Os registros mais antigos são do início do século XVI. Desde 1525, ocorreram mais de 90 "Niños" e 80 "Niñas". Os mais intensos aconteceram recentemente - 1998 e 1999 foram anos de tempo extremamente caótico - , causando secas na Austrália e na África do Sul e chuvas torrenciais na América do Sul.

Os pesquisadores suspeitam que o aumento da intensidade desses fenômenos tenha relação com o aquecimento global e as mudanças climáticas. Mas essa teoria ainda não foi provada. Enquanto os cientistas não se pronunciam sobre uma causalidade direta, há estudos no âmbito da economia de energia e na diminuição dos efeitos das mudanças climáticas.