Chuva: Transtorno para a população de Luanda
Todos os anos, quando a época da chuva chega, imagens semelhantes se repetem. Devido à falta de sistema de escoamento da água, ruas ficam alagadas gerando transtornos para a população da capital angolana e seu entorno.
Todo ano, a mesma cena
Todos os anos, quando a época da chuva chega, imagens semelhantes se repetem na capital angolana. Devido as deficiências do sistema de escoamento da água, as ruas ficam alagadas gerando transtornos para a população. O período chuvoso significa atrasos gerados pela intensificação dos congestionamentos, além de riscos para pedestres e motoristas que se aventuram a transitar pela cidade.
Ruas totalmente alagadas
Depois de uma noite chuvosa, um pequeno caminhão tenta atravessar uma enorme poça d’água numa rua da periferia de Luanda. Sem saber a profundidade da "lagoa", o motorista corre o risco de ficar atolado ou mesmo danificar o veículo. Os pobres sistemas de drenagem da cidade não permitem que a água escoe rapidamente. Com barreiras improvisadas, moradores tentam evitar que suas casas sejam inundadas.
Trânsito ainda mais lento
O tráfego pelas ruas esburacadas de Luanda é, após as chuvas, ainda mais difícil e lento do que os congestionamentos habituais. Os motoristas dão preferência aos locais onde o alagamento ainda não foi completo e evitam atravessar as poças d’água, pois podem ser mais profundas do que se pensa. É preciso atenção e muita paciência.
Pobres pedestres
Sem muitas rotas alternativas, os motoristas seguem pelas ruas inundadas. O tráfico de Luanda fica ainda mais caótico, com congestionamentos ainda maiores e mais lentos. Para quem se movimenta a pé pela cidade é praticamente impossível não se molhar - em muitos locais sequer existem calçadas e, quando há, muitas vezes também foram tomadas pela água da chuva.
Chuva e calor
Na estação chuvosa, as temperaturas permanecem altas em Angola. Aqui, as crianças procuram se refrescar na água da chuva. Uma situação aparentemente inocente, mas que pode ter sérias consequências. Vírus e bactérias que podem causar várias doenças - como a cólera, a diarreia e a hepatite – podem se acumular na água.
Brincadeira perigosa
Aqui, um quintal foi inundado e formou-se um pequeno lago, onde as crianças brincam. Seria melhor se as crianças evitassem estes "lagos", principalmente alguns dias após as chuvas, pois acumulam-se bactérias neles. Também o mosquito da malária pode se reproduzir rapidamente na água parada e, assim, aumentar a incidência da doença.
Problemas também nas áreas centrais
A chuva gera transtornos não apenas nas regiões periféricas. Também nas áreas mais centrais da capital angolana registram-se alagamentos, longos congestionamentos, e dificuldades de locomoção. Na foto, um motorista segue lentamente por uma rua totalmente tomada pela água da chuva, no centro de Luanda.