1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Angola: Governo preocupado com aumento dos casos de sarampo

José Adalberto
13 de outubro de 2022

Angola registou, em três semanas, mais de 2.000 casos de sarampo. As províncias do Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Cuanza Norte, Uíge, Zaire e Luanda são as mais afetadas. Autoridades apelam à vacinação das crianças.

https://p.dw.com/p/4I7gs
Foto simbólicaFoto: Getty Images/J. Kannah

O número de casos de crianças com sarampo continua a aumentar em Angola. Só nas últimas três semanas, as autoridades de saúde registaram mais de 2.000 novos casos da doença.

O secretário do Estado da Saúde, Pinto de Sousa, prometeu intensificar a campanha de vacinação nos próximos dias.

"As províncias mais afetadas são o Bié, Cabinda, Cuanza Sul, Huambo e Luanda. Aqui, o mais importante é identificar o foco", explicou Pinto de Sousa.

Angola Luanda Gesundheitsministerium
Ministério da Saúde angolano está a trabalhar com parceiros na campanha contra o sarampoFoto: DW/Borralho Ndomba

Campanha de vacinação

Com o soar do alarme, o Ministério da Saúde e parceiros estratégicos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) mobilizaram meios e recursos humanos para tentar levar a vacina contra o sarampo ao maior número de crianças possível.

Em entrevista à DW Africa, Felismina Neto, coordenadora do Programa de Vacinação em Luanda, disse que o foco da vacinação são os pontos mais críticos, sobretudo, nas zonas suburbanas.

"O Kilamba Kiaxi começou e está a incidir esta vacinação, principalmente, nas áreas cinzentas do município – no [bairro do] Rasta, no Malangino, no Golf e noutras localidades. Vamos continuar a vacinar até que a situação se normalize", garantiu.

Dados do Ministério da Saúde indicam que, até 21 de agosto, foram vacinadas mais de 1,5 milhões de crianças menores de 5 anos, nas 8 províncias-alvo. É o equivalente a uma cobertura de cerca de 92%.

Sarampo: Altamente contagioso e muito perigoso

Saltar a secção Mais sobre este tema