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Aumentam casos de Covid-19 em África e na Alemanha

Lusa | tm
17 de outubro de 2020

África registou nas últimas 24 horas mais de cem mortes por Covid-19. A Alemanha, por sua vez, registou mais de sete mil novas infeções no mesmo período - o que representa um novo máximo pelo terceiro dia consecutivo.

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Illustration Coronavirus Sars-Cov-2
Foto: NIAID/Zuma/picture alliance

África registou nas últimas 24 horas mais 181 mortes devido à Covid-19, o que eleva o total para cerca de 39,5 mil em aproxidamente 1,6 milhões casos de infeção, segundo os dados mais recentes relativos à pandemia no continente veiculados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

De acordo com o África CDC, nas últimas 24 horas, o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de aproximadamente 6.200 pessoas. A instituição revela ainda que a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com cerca de 19.700 vítimas mortais e mais de 770 mil infetados.  

Apenas na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados aproximadamente 700 mil casos e 18.370 mortes. 

PALOP: Angola lidera em número de mortos

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. 

Angola Coronavirus Krankenpfleger in Kwanza Norte
Angola regista 234 óbitos e 7.222 casosFoto: DW/A. Domingos

Angola regista 234 óbitos e 7.222 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (sem dados disponíveis, no dia anterior tinha 5.068 casos e 83 mortes), Cabo Verde (82 mortos e 7.526 casos), Moçambique (73 mortos e 10.612 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.389 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 932 casos).

Nesta sexta-feira (16.10), o Parlamento cabo-verdiano aprovou, por unanimidade, a "utilização obrigatória" de máscara para quem circula ou permanece em todos os espaços públicos do arquipélago, para conter a transmissão de covid-19, prevendo multas até 135 euros. 

Alemanha: Novo máximo de casos pelo terceiro dia consecutivo

Na Alemanha, entretanto, a chanceler Angela Merkel pediu neste sábado (17.10) aos alemães para que permaneçam em casa o máximo possível tendo em conta o aumento dos casos de contágio do coronavírus nos últimos três dias.

Gipfel der EU-Staats- und Regierungschefs | Angela Merkel
Chanceler alemã Angela Merkel Foto: Olivier Hoslet/EPA Pool/dpa/picture-alliance

"Por favor, fiquem o máximo de tempo possível em casa e no lugar onde vivem. Eu sei que além de soar severo, representa um duro sacrifício", disse a chanceler na sua habitual mensagem de vídeo de fim-de-semana.

O país registou 7.830 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o que representa um novo máximo pelo terceiro dia consecutivo, segundo os dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI) de virologia. 

A Alemanha, de acordo com Merkel, está numa fase difícil da pandemia e as infeções estão a aumentar mais rápido do que na primavera.

Merkel apelou também para que os alemães reduzam o número de contactos com pessoas conhecidas "dentro e fora de casa" e que sejam dispensadas "quaisquer viagens que não sejam estritamente necessárias", e "qualquer festa que não seja estritamente necessária".

A chanceler disse que esses sacrifícios devem ser feitos em interesse próprio e no interesse da sociedade para permitir que escolas e jardins de infância continuem abertos e para que a economia e os empregos não sejam mais afetados.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e nove mil mortos e quase 39 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.