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Chissano defende investigação à tentativa de golpe na RDC

Lusa
23 de maio de 2024

O antigo Presidente moçambicano defendeu a investigação das circunstâncias da tentativa de golpe na República Democrática do Congo por envolverem empresários estrangeiros com atividade em Moçambique.

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Ex-Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano
Foto: imago/GlobalImagens/V. Rios

"Eu acho que é preciso fazer-se uma investigação. Evidentemente que as nossas autoridades estarão disponíveis para fazer uma investigação para se compreender a génese dessa tentativa de golpe de Estado na RDCongo", disse aos jornalistas Joaquim Chissano, à margem de um evento público em Maputo.

O ex-chefe de Estado assinalou o "grande significado" pessoal do Congo, fazendo menção a vários meses de trabalho naquele país para "criar condições de paz e garantir a continuidade do processo democrático".

"Moçambique sempre foi um elo de reconciliação. Portanto, se há alguém que está envolvido numa tentativa de golpe de Estado no Congo realmente não poderei saber por que razões seria", acrescentou Chissano.

Tentativa de golpe de estado ocorreu no domingo, dia 19
Tentativa de golpe de estado ocorreu no domingo, dia 19Foto: Christian Malanga/Handout/REUTERS

Em causa está o facto detrês dos alegados envolvidos na suposta tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo, incluindo o congolês Christian Malanga, que liderou o movimento, aparecerem em registos oficiais como detentores, desde 2022, de empresas com sede em Moçambique.

O primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane, condenou, na quarta-feira, a alegada tentativa de golpe de Estado na RDCongo, desvalorizando o facto de três dos supostos golpistas terem empresas registadas em Moçambique.