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PolíticaSão Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe vai assumir presidência da CPLP em 2023

Lusa
24 de setembro de 2021

A confirmação chega por parte de responsáveis diplomáticos que revelaram que a solução foi proposta pela Guiné-Bissau. A presidência será entre 2023 e 2025, após o fim de mandato de Angola.

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Symbolbild Fahne São Tomé und Príncipe
Foto: Imago-Images/imagebroker/M. Graben

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, declarou como uma "boa notícia" o "acordo" que se obteve esta sexta-feira (24.09), durante uma reunião informal de chefes da diplomacia dos Estados-membros da CPLP, em Nova Iorque.

A presidência da organização lusófona ficará a cargo de São Tomé e Príncipe, após o mandato atual de Angola.

Augusto Santos Silva | portugiesischer Außenminister
Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros de PortugalFoto: João Carlos/DW

De acordo com Santos Silva, a proposta partiu da Guiné-Bissau, que também se tinha mostrado interessada em assumir a presidência. 

"Não só não houve nenhuma disputa, como houve este gesto de enorme significado que foi ser a Guiné-Bissau a propor a solução que validámos", sublinhou o ministro português. 

O secretário-executivo da organização, Zacarias da Costa, declarou à agência de notícias Lusa que o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, "deixou uma mensagem clara, através da ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, de que veriam com bons olhos que São Tomé assumisse a presidência e depois, então, seria Guiné-Bissau". 

Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau"
Umaro Sissoco Embaló deixou uma mensagem clara "de que veria com bons olhos que São Tomé assumisse a presidência" da CPLPFoto: Eduardo Munoz/AP/picture alliance

Vontade em assumir a presidência

Ambos os países, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, tinham mostrado interesse em estar à frente da CPLP depois da atual presidência de Angola, que termina em 2023. 

Na conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em julho em Luanda, a decisão sobre a próxima presidência da CPLP foi adiada, com o argumento de que estavam em curso eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe. 

Após o ato eleitoral, disse Zacarias da Costa, o próprio Presidente eleito de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, manifestou "vontade de São Tomé poder assumir a presidência rotativa da CPLP em 2023-2025". 

Hoje, segundo Zacarias da Costa, "houve no discurso da senhora ministra da Guiné-Bissau a saudação da possível presidência de São Tomé e Príncipe", concluiu. 


 

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