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RENAMO: "Falta velocidade nas negociações de paz"

Lusa | tms
26 de dezembro de 2017

Para o secretário-geral do maior partido oposicionista de Moçambique, apesar de faltar agilidade na discussão com o Governo, é preciso "confiar nas lideranças".

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Preisdente Filipe Nyusi e o presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, estão à frente das negociações (Foto de Arquivo)Foto: Presidencia da Republica de Mocambique

O secretário-geral da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição em Moçambique, Manuel Bissopo, afirmou nesta terça-feira (26.12) que as negociações para um acordo de paz final com o Governo deveriam "ter uma velocidade um pouco mais satisfatória".

Entretanto, em declarações a jornalistas ao final de um encontro com os membros do partido, em Maputo, Bissopo disse que o país deve confiar na liderança do presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, e do Presidente da República, Filipe Nyusi, envolvidos nas negociações para uma paz definitiva.

"Temos que confiar nas lideranças, estão a trabalhar, esperemos, nos próximos dias, que tenhamos um desfecho sobre a descentralização e a questão da defesa e segurança", acrescentou Manuel Bissopo.

Mesa de negociações

O acordo de paz definitivo era esperado para este fim de ano, conforme foi reiterado em vários momentos pelo líder da RENAMO e pelo Presidente Nyusi. Porém, a Assembleia da República encerrou na semana passada sem que nenhum documento referente ao assunto tenha dado entrada na casa.

Na mesa de negociações do Governo e do maior partido oposicionista de Moçambique está um pacto legislativo sobre a descentralização, que introduza a eleição direta de governadores provinciais e não a sua nomeação, como ocorrer atualmente.

Outro ponto discutido é o desarmamento do braço armado da RENAMO e sua desmobilização oi integração nas Forças de Defesa e Segurança do país.

Na semana passada, segundo o jornal moçambicano O País, Dhlakama afirmou ter apresentado ao Governo três modelos de eleição de governadores provinciais. Ainda segundo o jornal, o líder da oposição agora aguarda uma reação por parte do Estado.

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