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UE vai proibir exportação de carne britânica por causa de febre aftosa

4 de agosto de 2007
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A União Européia vai proibir a exportação de gado e carne do Reino Unido por causa de um foco de febre aftosa detectado no país, informou o governo britânico, neste sábado (04/08). "Uma proibição dessas acontece automaticamente quando surge a doença", disse o ministro encarregado do Gabinete, Ed Miliband.

As autoridades veterinárias britânicas confirmaram na sexta-feira um foco da doença numa fazenda no sul da Inglaterra e anunciaram que todos os 60 animais atingidos seriam mortos e incinerados. O transporte de gado bovino, porcos e ovelhas foi estritamente proibido.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse neste sábado que o Reino Unido está adotando todas as medidas para descobrir a origem do vírus e impedir um alastramento da febre aftosa. Ele interrompeu suas férias para se reunir com o comitê governamental Cobra, que costuma ser convocado em casos de emergência.

O novo foco da doença coloca os britânicos em estado de alerta. Muitos deles ainda estão traumatizados pela catástrofe da febre aftosa de 2001, quando entre 6,5 milhões e 10 milhões de animais tiveram de ser mortos. Muitos pecuaristas não conseguiram mais se recuperar.

As autoridades alemãs também examinam seis cargas de animais que vieram do Reino Unido nos últimos 30 dias, informou o jornal Tagesspiegel. "Trata-se de um caminhão de bovinos e cinco de ovelhas, mas que não vieram da região atingida pela febre aftosa", disse um porta-voz do Ministério da Agricultura.

O vírus da febre aftosa foi descoberto em 1898 pelo pesquisador alemão Friedrich Loeffler, que mais tarde desenvolveu um soro de proteção contra a doença. Durante sua pesquisa em Greifswald, no norte da Alemanha, porém, ele desencadeou um onda da doença na região e teve de fugir dos agricultores para a ilha de Riems, no Mar Báltico. (gh)

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