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Retorno do Trabant

17 de agosto de 2009

Novo protótipo quer deixar no passado o modelo antiquado e promete motor elétrico e teto com painel solar. A novidade será apresentada em setembro no Salão do Automóvel em Frankfurt.

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Carro da antiga Alemanha Oriental pode voltar às ruasFoto: AP

Depois de 18 anos afastado das linhas de produção, o Trabant pode voltar ao mercado automotivo. Um protótipo de um novo modelo do carro que foi símbolo da antiga Alemanha Oriental será lançado no Salão do Automóvel de Frankfurt no mês de setembro.

O regresso do veículo antigo, no entanto, vai seguir as tendências da atualidade: o Trabant do século 21 será ecologicamente correto. "Será um carro elétrico com um painel solar no teto, desenvolvido para rodar na cidade ou para distâncias não muito longas", revelou Ronald Gerschewski, diretor da Indikar.

A empresa, que fabricava o veículo vendido na Alemanha comunista, alerta os saudosistas que a nova versão não pretende ser nostálgica: "Não será um modelo retrô, mas um modelo 'verde' e cheio de novidades", adverte Gerschewski.

O consórcio formado pela Indikar e pela Herpa pretende lançar o carro no mercado em 2012, mas ainda lhe faltam recursos financeiros para dar continuidade ao projeto – as parceiras estão em busca de investidores.

Flash Galerie Audi
Mais de 3 milhões de unidades foram produzidasFoto: picture-alliance/ dpa

Miniaturas

Em 2007, quando foi proposta pela primeira vez a volta do Trabant na Feira de Frankfurt, quase 12 mil visitantes apoiaram a ideia – e muitos se mostraram dispostos a comprar o novo carro.

As miniaturas de Trabant produzidas pela indústria francesa Herpa fazem sucesso entre os admiradores do automóvel, fato que inspirou o consórcio a pensar num relançamento.

A vida com Trabant

Entre 1957 e 1991, foram fabricados cerca de 3 milhões de Trabant. Na época, o carro era produzido com uma mistura de plástico e papelão ou fibra de algodão. O carro de formato antiquado atingia no máximo 120 quilômetros por hora, tinha motor barulhento e poluente e as janelas traseiras não abriam.

Para comprar o carro, os alemães-orientais chegavam a esperar 15 anos na fila. O Trabant, orgulho daquela parte do país, caiu em desuso aos poucos, há 20 anos, com o fim da Alemanha comunista.

NP/afp/dpa

Revisão: Roselaine Wandscheer