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Todas as pessoas são livres e têm os mesmos direitos

9 de novembro de 2011

Globalização: palavra que um dia significou a promessa de uma vida melhor para muita gente, hoje é vista com reservas. Os direitos humanos foram muitas vezes esquecidos.

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Desenvolvimento, avanço tecnológico, a internet e o poder de mercado deveriam tornar real a esperança de uma vida melhor para muita gente, em todas as regiões do mundo e para todas as populações. Pois todos os homens são livres, nascidos com a mesma dignidade e direitos, segundo o artigo número 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Hoje, tudo isso já é visto com mais precaução. As forças desencadeadas pela globalização podem gerar crises, especialmente no mercado financeiro. Ela também ameaça os recursos naturais. Água, solo e outros recursos dos países em desenvolvimento são riquezas que podem gerar conflitos.

A situação praticamente não melhorou, sobretudo para as parcelas mais pobres da população; em muitos lugares, ela até mesmo piorou e a luta pela divisão de bens aumentou. Organizações como o Banco Mundial ou a OECD apuram suas premissas, declarando a sustentabilidade e as metas de longo prazo, atreladas a padrões ambientais e sociais, com padrões de conduta para empresas e investimentos.

As pessoas, sobretudo os mais fracos, acabam sendo esquecidos em meio a esses processos turbulentos em diversos lugares. Elas são vítimas de exclusão e marginalização e não raramente sofrem em consequência da pressão e da violência. Elas precisam acima de tudo de cooperação e solidariedade, de aliados e apoio para uma vida com perspectiva: um trabalho digno, que os alimente, e um lugar digno, onde possam viver e morar.

É exatamente isso que vem sendo anunciado como algo certo para todas as pessoas, através do documento mais promissor que a comunidade internacional publicou até hoje: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948 – concretizada no pacto em prol dos direitos civis e políticos, sociais e culturais. Um acordo ao menos assinado por 160 Estados.

Autora: Ulrike Mast-Kirschning (sv)
Revisão: Roselaine Wandscheer