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Equipe do MH17 acha possíveis fragmentos de míssil russo

11 de agosto de 2015

Investigadores encontram pedaços que podem ser de um míssil terra-ar Buk de fabricação russa no leste da Ucrânia. Fragmentos podem ajudar a esclarecer quem derrubou o Boeing da Malaysia Airlines.

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Foto: Reuters/Antonio Bronic

Investigadores que estão apurando as causas da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia afirmaram nesta terça-feira (11/08) que encontraram, no local da queda, fragmentos que "possivelmente" são de um míssil Buk de fabricação russa.

A equipe de investigadores internacionais e holandeses está averiguando "várias partes possivelmente provenientes de um sistema de míssil terra-ar Buk", disse um comunicado conjunto emitido por promotores e Conselho de Segurança Holandês (OVV, na sigla em holandês).

"Esses fragmentos foram recolhidos durante uma missão de recuperação anterior realizada no leste da Ucrânia e estão com a equipe de investigação criminal e o Conselho de Segurança Holandês", prossegue o texto.

Além disso, o comunicado afirma ainda que os fragmentos investigados "podem eventualmente fornecer mais informações sobre quem está envolvido na queda do MH17. Por isso, membros da equipe conjunta de investigação continuarão apurando a origem das peças". A equipe recorrerá à ajuda de especialistas internacionais, entre eles forenses e em armas.

Os investigadores salientaram, porém, que, "no momento, não se pode concluir que haja uma conexão causal entre os fragmentos descobertos e a queda do voo MH17". A equipe conjunta – formada por representantes de Holanda, Ucrânia, Malásia, Austrália, Reino Unido, Estados Unidos e Rússia – está reunida em Haia, na Holanda, para elaborar um relatório final sobre o que derrubou o avião. O documento deve ser liberado em outubro.

O voo MH17 foi abatido em 17 de julho do ano passado, matando todas as 298 pessoas a bordo. A maioria dos passageiros eram holandeses. Havia 80 crianças a bordo. O Boeing 777-200 da Malaysia Airlines fazia a rota de Amsterdã a Kuala Lumpur.

Na época da tragédia, o leste ucraniano já estava envolvido num intenso conflito entre as Forças Armadas de Kiev e separatistas pró-Rússia. Um lado acusou o outro de derrubar o avião, e ambos negaram a acusação.

PV/afp/ap