O paulistano Felipe Almeida Wu conquistou a prata na prova de pistola de ar 10 metros no tiro esportivo, neste sábado (06/08), e encerrou um jejum de 96 anos sem medalhas para o Brasil no tiro esportivo. A última havia sido nos Jogos da Antuérpia, em 1920, quando Guilherme Paraense conquistou o primeiro ouro brasileiro.
Wu finalizou a competição com 202,1 pontos. A medalha de ouro ficou com o vietnamita Xuan Vinh Hoang, com 202,5 pontos – novo recorde olímpico. Completa o pódio o chinês Wei Pang, que alcançou 180,4 pontos.
Apesar de ser sua primeira participação em Jogos Olímpicos, Wu era bem cotado para beliscar uma medalha. Ele conquistou o ouro nos últimos Jogos Pan-Americano, em Toronto, em 2015. Neste ano, venceu duas etapas da Copa do Mundo de tiro esportivo, Bangcoc, em março, e Baku, em junho. O estudante de Engenharia Aeroespacial também possui duas medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2010 e 2014.
Até a conquista de Wu neste sábado, o Brasil tinha apenas três pódios no tiro esportivo. Todos foram em 1920, quando Guilherme Paraense conquistou na pistola rápida o primeiro ouro da história do esporte brasileiro, e Afrânio da Costa levou a prata na pistola livre e o bronze por equipes (com Afrânio, Paraense, Sebastião Wolf, Dario Barbosa e Fernando Soledade) na pistola livre.
PV/efe/ots
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Grandes medalhistas olímpicos
Michael Phelps
Ele é o maior: não só por sua altura (1,92 m), mas também pelas medalhas olímpicas conquistadas. Em três Olimpíadas, o nadador americano ganhou 22 medalhas, sendo 18 delas de ouro. Em 2012, ele havia encerrado a carreira, mas não aguentou e voltou a competir dois anos depois. Agora está no Rio, onde pretende ampliar a coleção de medalhas.
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Grandes medalhistas olímpicos
Larissa Latynina
Seu sonho era se tornar bailarina, mas por sorte ela mudou de ideia, já que o balé não é disciplina olímpica. Entre 1956 e 1964, a então ginasta soviética subiu 18 vezes ao pódio, para receber nove medalhas de ouro. Depois de encerrar a carreira como atleta, ela se dedicou ao treinamento das equipes de ginástica olímpica da então União Soviética.
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Grandes medalhistas olímpicos
Paavo Nurmi
De 1920 a 1928, o finlandês conquistou 12 medalhas olímpicas, das quais nove de ouro. Nurmi estabeleceu 24 recordes mundiais, dos 1.500 metros até a corrida de uma hora. Em 1931, ele fez propaganda para o medicamento Rejuven, que hoje seria considerado anabolizante. Em 1932, ele recebeu uma proibição vitalícia de competir, sob a acusação de lesar as regulamentações de amadorismo.
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Grandes medalhistas olímpicos
Mark Spitz
Nos Jogos de 1972, em Munique, o nadador americano ganhou sete medalhas de ouro. Na Olimpíada anterior, no México, ele havia conquistado prata e bronze. Aos 22 anos de idade, ele encerrou a carreira para comercializar sua popularidade. Em 1992, aos 41 anos, ele tentou se qualificar para os Jogos de Barcelona, mas fracassou.
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Grandes medalhistas olímpicos
Carl Lewis
O americano dominou o salto em distância e os 100 metros rasos nas décadas de 1980 e 1990. Em 1999, ele inclusive foi eleito "atleta do século". Com nove medalhas de ouro e uma de prata, ele é um dos atletas mais bem sucedidos da história olímpica. Em 2003, Lewis admitiu ter usado substâncias proibidas durante a carreira no atletismo.
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Grandes medalhistas olímpicos
Birgit Fischer
A canoísta é a alemã mais bem sucedida em Olimpíadas. Ainda nos tempos da Alemanha Oriental e mais tarde pela Ocidental, ela conquistou 12 medalhas (oito de ouro e quatro de prata). Ela participou de seis Jogos, sendo que em 1984 não pôde ir a Los Angeles por causa do boicote da Europa Oriental. Sua supremacia por tanto tempo lhe valeu um registro no livro Guinnes de recordes.
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Grandes medalhistas olímpicos
Reiner Klimke
O cavaleiro Reiner Klimke é o segundo maior medalhista olímpico alemão. Nos Jogos de 1964 a 1988, ele conquistou seis medalhas de ouro e duas de bronze no adestramento. Klimke fez doutorado em Direito e foi um dos poucos atletas alemães ativos na política. Até hoje, é um dos mais bem sucedidos atletas olímpicos em sua modalidade.
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Grandes medalhistas olímpicos
Kristin Otto
A nadadora participou apenas uma vez de Jogos Olímpicos, em 1988 em Seul, quando arrebarou nada menos que seis medalhas de ouro para a então Alemanha Oriental. Em 1999 e 2000, a equipe de natação alemã-oriental e seu treinador foram condenados por prática de doping anos a fio. Kristin, hoje jornalista esportiva, afirma que durante sua carreira nunca soube que era vítima de doping sistemático.
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Grandes medalhistas olímpicos
Isabell Werth
No Rio, a alemã participará pela quinta vez de uma Olimpíada. Da última vez, em Londres, ela não havia sido convocada para a equipe de adestramento da Alemanha. Ela coleciona cinco medalhas olímpicas de ouro e três de prata. Em 2009, uma substância proibida encontrada em seu cavalo lhe valeu uma suspensão de seis meses. Em 2013, novas acusações de doping contra ela não foram comprovadas.
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Grandes medalhistas olímpicos
Torben Grael e Robert Scheidt
Eles são os brasileiros com o maior número de medalhas olímpicas (cinco cada). Grael conquistou ouro em Atenas (2004) e em Atlanta (1996), bronze em Seul (1988) e em Sydney (2000) e prata em Los Angeles (1984). Já Scheidt (na foto) ganhou ouro em Atlanta (1996) e em Atenas (2004), prata em Sidney (2000) e em Pequim (2008) e bronze em Londres (2012).
Autoria: Sarah Wiertz /Roselaine Wandscheer