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EUA impõem sanções à Coreia do Norte por ciberataque à Sony

2 de janeiro de 2015

Obama diz que medidas são para responsabilizar Pyongyang por "conduta destrutiva e desestabilizadora". Três entidades, incluindo uma agência de inteligência, e dez funcionários do governo norte-coreano são afetados.

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Cartaz do filme "A Entrevista", centro da polêmica envolvendo Sony e Coreia do NorteFoto: picture-alliance/epa/Justin Lane

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (02/01) novas sanções à Coreia do Norte, desta vez devido ao ataque de hackers contra computadores da Sony Pictures.

As sanções são contra três entidades, incluindo uma agência de inteligência governamental, e dez funcionários do governo norte-coreano, entre eles cidadãos que trabalham na China e na Rússia.

Os cidadãos ficam proibidos de entrar nos EUA e de fazer negociações com empresas americanas. Pyongyang já é alvo de uma série de sanções ocidentais relacionadas a seu programa nuclear.

"As ações tomadas hoje são fruto do nosso comprometimento em responsabilizar a Coreia do Norte por sua conduta destrutiva e desestabilizadora", disse o presidente americano, Barack Obama, em carta ao Congresso. "Essas atividades constituem uma ameaça à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA."

Segundo a Casa Branca, as sanções são apenas a primeira parte da resposta americana envolvendo o incidente com a Sony Pictures, que teve roubados e divulgados online e-mails confidenciais, informações sobre salários e filmes ainda não lançados.

O FBI (a polícia federal americana) culpou a Coreia do Norte, que negou envolvimento, mas expressou uma série de vezes repúdio ao filme "A Entrevista", comédia da Sony que faz piada com o ditador Kim Jong-un.

A Sony Pictures inicialmente cancelou o lançamento do filme, temendo ataques terroristas contra cinemas americanos. Obama, porém, criticou a decisão dos estúdios, e o filme foi disponibilizado ao público na semana passada.

RPR/rtr/ap