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EUA enviam mais soldados à Síria

9 de março de 2017

Centenas de soldados são mobilizados para reforçar as tropas da coalizão liderada por Washington em território sírio, visando iminente ofensiva contra o EI em Raqqa. Forças incluem oficiais da Marinha e Rangers.

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Irak US-Truppen in Mossul
Porta-voz americano menciona envio de aproximadamente 400 novas tropas à SíriaFoto: Getty Images/AFP/T. Coex

Os Estados Unidos ordenaram o envio de mais soldados para a Síria para reforçar uma ofensiva contra o "Estado Islâmico" (EI) na cidade de Raqqa – principal reduto jihadista no país e capital não oficial do autodenominado califado –, confirmaram autoridades americanas nesta quinta-feira (09/03).

Segundo o jornal New York Times, essas forças adicionais incluem membros da infantaria da Marinha e das forças especiais dos Rangers, que já chegaram ao país. A missão desses soldados, de acordo com o veículo, será ajudar no preparo das forças sírias para a iminente investida em Raqqa.

"Estamos preparando apoio logístico e de artilharia para permitir uma ofensiva bem-sucedida na autoproclamada capital do EI", afirmou, ao mesmo jornal, o coronel John Dorrian, porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos para combater o grupo terrorista na Síria e no Iraque.

Dorrian disse que, por motivos de segurança, não será divulgado o número exato de soldados americanos na Síria, bem como sua localização nessa ofensiva, mas confirmou que "cerca de 400 soldados adicionais foram mobilizadas temporariamente para permitir a derrota do EI em Raqqa". Segundo ele, trata-se de reforço temporário, e o número de soldados permanentes dos EUA na Síria continua sendo de cerca de 500.

Em audiência no Senado americano, o general do Comando Central militar dos EUA Joseph Votel também confirmou o envio desses soldados, segundo agências de notícias internacionais.

Na luta contra o EI na Síria, Washington tem como principal parceiro as Forças Democráticas Sírias (FDS), que incluem milícias curdas. A aliança não agrada a Turquia, que, por sua vez, opera na Síria com a prioridade de evitar que os curdos controlem o norte do país ao longo de sua fronteira.

Desde novembro do ano passado, a coalizão liderada pelos Estados Unidos vem trabalhando para isolar o "Estado Islâmico" em Raqqa, onde as Forças Armadas americanas estimam haver entre 3 mil e 4 mil combatentes do grupo terrorista.

À agência de notícias Reuters, Dorrian garantiu que os esforços para cercar a cidade estão indo "muito bem" e podem ser concluídos em algumas semanas. Nos últimos dias, as FDS bloquearam a rodovia que liga Raqqa à província de Deir ez-Zor, última importante saída do reduto jihadista.

EK/rtr/efe/afp/ots