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Criminalidade

Esfaqueador é morto pela polícia nos arredores de Paris

3 de janeiro de 2020

Homem matou uma pessoa e deixou outras duas feridas num parque em Villejuif, a 8 quilômetros da capital francesa, antes de ser morto a tiros por policiais. Motivo do ataque ainda não foi esclarecido.

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Polícia isola local de ataque em Villejuif, nos arredores de Paris
Polícia isola local do ataque em Villejuif, nos arredores de ParisFoto: Reuters/C. Platiau

A polícia francesa matou a tiros um homem que esfaqueou pessoas que estavam em um parque nos arredores de Paris após uma vítima ser morta e outras duas ficarem feridas.

O ataque ocorreu em Villejuif, cerca de 8 quilômetros ao sul do centro da capital francesa. As duas vítimas em estado grave foram levadas para hospitais nas proximidades.

"O suspeito tentou agredir outras vítimas durante seu ataque assassino, que conseguiram escapar", disse a promotora Laure Beccuau, encarregada de investigar o caso. Um porta-voz da Procuradoria disse que o agressor sofria de problemas mentais e chegou a ser hospitalizado nos últimos meses.

O homem, identificado na imprensa francesa como Nathan C., de 22 anos, foi encontrado com objetos religiosos entre seus pertences, mas ele não era fichado por radicalismo, mas sim por crimes comuns. "Nesta fase da investigação, não há evidências de que ele tenha se radicalizado", acrescentou o porta-voz.

Testemunhas afirmam que a polícia atirou várias vezes contra o agressor. Um membro do sindicato dos policias afirmou que eles abriram fogo por temerem que o homem estivesse vestindo um cinto com explosivos.

O vice-ministro do Interior, Laurent Nunez, visitou o local do incidente e disse que o agressor teria feito mais vítimas se a polícia não tivesse atirado. "Foi um ato de extrema coragem", afirmou, elogiando os policiais.

O incidente traz lembranças de outros ataques ocorridos na capital nos últimos anos, que deixaram vários mortos.

Em outubro do ano passado, quatro pessoas foram esfaqueadas e mortas em uma central de polícia por um funcionário da área de informática da diretoria de inteligência que trabalhava no local. O agressor, morto a tiros pelos policiais, tinha ligação com islamistas radicais. 

O atentado mais grave ocorrido na capital francesa foi em novembro de 2015, quando militantes islamistas realizaram ataques coordenados a diversos locais na cidade, incluindo a casa de shows Bataclan e outros lugares públicos, matando 130 pessoas.

Desta vez, o fato de as investigações em Villejuif estarem a cargo da promotoria local e não dos promotores nacionais antiterrorismo significa que, por enquanto, o incidente não está sendo tratado como um ato terrorista.

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou solidariedade com as vítimas e suas famílias. "O ano começa em luto pelo drama de Villejuif. Eu apoio as vítimas do ataque, as suas famílias e as forças da lei e da ordem. Continuamos com determinação a luta contra a violência cega e a nossa luta pela segurança de todos os franceses", escreveu em sua conta no Twitter.

RC/rtr/ap/dpa

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