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UA pede a políticos guineenses para assinarem acordo

Lusa | nn
13 de outubro de 2018

A União Africana pediu aos políticos da Guiné-Bissau para assinarem um código de conduta e aceitarem os resultados das próximas eleições.

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Guinea-Bissau Wahl Wahlkampf Jose Mario Vaz 16.05.2014
Foto: Seyllou/AFP/Getty Images

A recomendação da União Africana (UA) consta de um comunicado divulgado à imprensa relativo à 800.ª reunião do Conselho de Paz e Segurança da União Africana. A Guiné-Bissau vai a votos no dia 18 de novembro, pelo menos é o que está previsto, embora haja dúvidas internas relativas à preparação para o sufrágio.

A União Africana "encoraja o Governo e os atores políticos da Guiné-Bissau a desenvolver e adotar um código de conduta para assegurar a realização de eleições de acordo com os valores e instrumentos relevantes" da organização e salienta a "importância de os partidos políticos aceitarem os resultados das eleições", lê-se no comunicado.

Outras recomendações

O Conselho de Paz e Segurança pede também aos partidos para "evitarem qualquer recurso à violência para resolver irregularidades e reclamações eleitorais", recomendando para resolverem eventuais litígios na justiça.

No documento, a União Africana salienta a necessidade de ser feita uma "reforma constitucional" para clarificar os "poderes dos órgãos soberanos do Estado" e reforçar o "Estado de Direito, a separação de poderes e manter o equilíbrio de poderes no quadro político nacional". "O Conselho salienta também a urgência da reforma das forças de segurança e defesa nacionais para lhes conferir um estatuto republicano", refere o comunicado.

UA satisfeita

A União Africana regista com "satisfação" a melhoria da situação política na Guiné-Bissau, sobretudo a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e a marcação de eleições legislativas para 18 de novembro.

"O Conselho apela a todos os partidos políticos e todas as outras partes interessadas a cumprirem os seus compromissos com o processo de paz em curso, pondo de parte os seus interesses pessoais em benefício exclusivo do país, para resolverem disputas políticas e assegurarem que as próximas eleições são livres e justas", acrescenta a União Africana. 

A organização destacou também o apoio da União Europeia às operações da força de estabilização da Guiné-Bissau (ECOMIB), destacada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), desde setembro de 2018 até agosto de 2019.

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