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Posse de Mahamat Déby sinaliza fim da transição no Chade

Lusa
23 de maio de 2024

O general Mahamat Idriss Déby Itno, chefe da junta militar desde 2021 antes de ser eleito Presidente numa votação boicotada pela oposição, tomou hoje posse para um mandato de cinco anos, renovável uma única vez.

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Mahamat Idriss Déby tomou hoje posse como Presidente do Chade após eleições contestadas
Foto: MOUTA/dpa/picture alliance

Depois de ter vencido as eleições de 6 de maio com uma maioria esmagadora de 61%, Déby Itno, de 40 anos, tomou posse como primeiro Presidente da Quinta República do Chade, num discurso em que apelou aos seus concidadãos para "porem as querelas de lado" e trabalharem nos próximos cinco anos "para o desenvolvimento" do seu "belo país".

Novo Presidente promete segurança e desenvolvimento

"Comprometo-me a garantir a segurança de todos os chadianos sem distinção. Os próximos cinco anos serão dedicados às questões sociais, à agricultura e à pecuária. Não esqueço as infraestruturas rodoviárias, a eletricidade, a água e a habitação", prometeu.

A cerimónia marcou o fim da transição de três anos no país desde que o general Déby Itno assumiu o poder após a morte inesperada em 2021, em combates com rebeldes - segundo a versão oficial - do seu pai, Idriss Déby Itno, que governava o país com mão de ferro desde 1990.

"A questão da soberania do Chade não é negociável", sublinhou Déby Itno no primeiro discurso como Presidente, no qual se comprometeu a trabalhar com todos os parceiros.

Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló
Sissoco Embaló (Bissau, na foto) e Patrice Trovoada (São Tomé) estiveram na cerimóniaFoto: Michel Euler/AP/picture alliance

Sissoco Embaló e Patrice Trovoada presentes

Na cerimónia de posse estiveram presentes os Presidentes da Mauritânia, Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani, cujo país detém atualmente a presidência da União Africana (UA), da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e do Burundi, Évariste Ndayishimiye, bem como do presidente de transição do Gabão, general Brice Clotaire Oligui Nguema, entre outras personalidades.

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, e o do vizinho Níger, Ali Mahamane Lamine Zeine, também estiveram presentes.

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