Chuva intensa causa estragos em Maputo
Depois de um fim-de-semana de chuvas intensas, os velhos problemas de saneamento voltaram a afetar os bairros periféricos da capital de Moçambique, como Hulene, Ferroviário, Laulane, Maxaquene e Polana Caniço.
A força das águas
Depois de um fim de semana de chuvas intensas, os velhos problemas de saneamento voltaram a afetar os bairros periféricos da capital de Moçambique, como Hulene, Ferroviário, Laulane, Maxaquene e Polana Caniço. Habitantes tentam agora reparar os estragos em casas e ruas inundadas.
Silo não resistiu
No bairro da Maxaquene, o município de Maputo está a construir um silo para armazenar as águas de uma rua que fica inundada sempre que chove. O empreendimento não aguentou a intensidade das chuvas do fim de semana e a própria estrutura ficou inundada.
Novo desabamento na lixeira de Hulene
Foi neste local, há três anos, que um monte de lixo deslizou e matou 16 pessoas, destruindo várias residências. Um novo desabamento na sequência das últimas chuvas em Maputo não causou danos. Com crónicos problemas de erosão, o bairro de Hulene não foi tão afetado pela intempérie. Desta vez, os residentes colocaram vários detritos, sobretudo plástico, para travar o avanço da areia.
Reparar os estragos
Em vários bairros, o cenário repete-se: residentes com ferramentas nas mãos tentam reparar os danos causados pelas chuvas intensas. A água invadiu muitas residências como esta, no bairro Ferroviário, e os moradores apressam-se a tapar as aberturas criadas pela queda da chuva.
Ruas alagadas
Dentro e fora de casa, a água estagnada após a chuva intensa é um enorme problema para os moradores.
Vias intransitáveis
Sempre que chove, as vias de acesso ficam neste estado. É praticamente impossível a circulação de viaturas.
Andar a pé também é um problema
O município está a tentar várias técnicas de bombeamento para retirar as águas estagnadas das ruas. Enquanto isso, os peões vêem-se forçados a recorrer a botas de cano alto para andar nas tuas alagadas. Há mesmo quem alugue as suas botas para a travessia dos charcos.
Nem os muros travam a chuva
Nesta e em muitas residências no bairro da Maxaquene, as águas destruíram a vedação, que não foi capaz de impedir as inundações. Ao fundo da rua, trabalhadores municipais tentam bombear as águas para reduzir o impacto da enchente.
Muito trabalho pela frente
As imagens impressionam: bastaram alguns dias de chuvas fortes para muitas casas como esta, no bairro de Polana Caniço, sofrerem com os problemas de saneamento.
Conduzir pelas águas
Nas ruas e avenidas da periferia só mesmo quem tem uma viatura com suspensão alta é que pode arriscar entrar nestas "lagoas" para circular.
Obstáculos à rotina
Muitas famílias passaram noites em claro para enfrentar a tempestade. Mal a chuva passou, puseram mãos à obra para limpar casas e pertences. Nos dias seguintes, o dia-a-dia foi dificultado pelas águas estagnadas.
Água, água e mais água
As ruas assemelham-se a cursos de água nos bairros periféricos. Os residentes fazem muita ginástica para encontrarem as principais vias que dão acesso ao centro da cidade.