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Comissão de Reforma da IURD Angola elege novos órgãos

Lusa
14 de fevereiro de 2021

Os novos membros dos órgãos sociais da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) de Angola foram eleitos no sábado (13.02) em assembleia-geral, pondo fim à comissão de reforma, em funções desde novembro de 2020.

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Angola Luanda | Kirche Igreja Universal do Reino de Deus
Foto: B. Ndomba/DW

O bispo Valente Bezerra Luís foi eleito líder da IURD em Angola e avançou que "a nova liderança da igreja vai aprofundar a implementação de programas sociais em benefício das comunidades, especificamente a educação, formação académica e profissional", segundo a agência noticiosa angolana Angop.

A legitimidade desta assembleia-geral é, no entanto, contestada pela IURD Angola, da qual saiu a ala dissidente e agora legitimada, e que interpôs uma medida cautelar para travar a reunião da Comissão de Reforma marcada para 13 de fevereiro.

Segundo a IURD, a liderança da igreja originariamente criada no Brasil é representada no país africano pelo angolano António Miguel Ferraz, na qualidade de vice-presidente do conselho de direção.

Citado pela ANGOP, o novo líder da IURD Angola referiu que os dias turbulentos, que espera serem ultrapassados com a eleição dos membros da nova direção, devem servir, por um lado, de motivação para a reconciliação entre os filhos da Universal, e, por outro lado, continuar com o processo de reforma da igreja.

Desde setembro de 2020, que o património da IURD Angola está sobgestão do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR), devido ao desentendimento entre os pastores angolanos e brasileiros, que são acusados pelos primeiros de branqueamento de capitais, fraude fiscal e associação criminosa.

A representação brasileira da IURD contra-atacou e avançou igualmente com processos judiciais contra os dissidentes angolanos.

A crise na IURD em Angola resulta de divergências entre pastores e bispos angolanos e brasileiros sobre a gestão dessa instituição e queixas de humilhações, discriminação e crimes económicos.

Após meses de conflitos e convulsões internas, a IURD em Angola cindiu-se, tendo a ala dissidente (angolana) criado uma Comissão de Reforma, em divergência com a direção brasileira, que agora diz estar legitimada numa nova IURD de Angola.

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