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YouTube amplia suspensão de Trump

27 de janeiro de 2021

Rede agora diz que ex-presidente está "suspenso por tempo indeterminado". Empresa tirou canal do republicano do ar em 12 de janeiro, inicialmente por uma semana.

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Tela de computador mostra página de canal de Trump no YouTube
Foto: Arnd Riekmann

O YouTube ampliou nesta terça-feira (26/01) a suspensão do canal de Donald Trump na rede, desta vez por tempo indeterminado. É a segunda vez que a empresa prorroga a suspensão de Trump, impedindo que o ex-presidente dos EUA carregue novos vídeos ou faça transmissões ao vivo.

"À luz das preocupações com o contínuo potencial de violência, o canal Donald J. Trump permanecerá suspenso. Nossas equipes estão vigilantes e monitorando de perto a evolução da situação", disse um porta-voz do YouTube.

A decisão de suspender Trump ocorreu originalmente em 12 de janeiro, na esteira de outra redes que baniram o republicano por causa da disseminação de notícias falsas e propagação de mensagens incendiárias, que contribuíram para a invasão do Capitólio por uma turba de apoiadores do ex-presidente em 6 de janeiro.

Inicialmente, a decisão do YouTube estava prevista para durar uma semana, mas no dia 19 foi ampliada para um novo período de sete dias.

Também na terça-feira, o YouTube suspendeu o canal de  Rudy Giuliani, advogado do ex-presidente dos Estados Unidos, do programa de monetização de vídeos da plataforma por violações repetidas das regras sobre desinformação.

O advogado já não tem acesso a determinadas funcionalidades e já não recebe receitas da venda de anúncios difundidos antes de um vídeo começar a ser reproduzido.

Tal como Trump, o ex-prefeito de Nova York alimentou teorias da conspiração sobre as eleições, afirmando sem provas que o pleito foi manipulado para favorecer Joe Biden. Giuliani usou seu programa no YouTube para afirmar, sem nenhuma base, que as urnas eletrônicas da empresa Dominion Voting Systems ajudaram a "roubar a eleição".

A empresa anunciou na segunda-feira que decidiu processar Giuliani por difamação e passou a exigir US$ 1,3 bilhão de indenização.

jps/cn (Lusa, ots)