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Traço alemão no Ibirapuera

18 de julho de 2007

Amor ao detalhe, inovação e pragmatismo são as características que os alemães querem destacar na 7ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

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Modelo da Escola Internacional Alemã em Sydney, AustráliaFoto: Staab Architekten

"Ready for take off" é a contribuição da Alemanha para a 7ª Bienal de Arquitetura que acontecerá em São Paulo, de 10 de novembro a 16 de dezembro de 2007. Nessa participação concebida pelo Centro Arquitetura Alemã, 16 escritórios de arquitetura e engenharia se apresentarão, cada qual, com um projeto na Alemanha e outro no exterior.

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Biblioteca Nacional de Pequim, projeto de KSP Engel & ZimmermannFoto: KSP Engel und Zimmermann Architekten

O conceito da exposição destaca características arquitetônicas consideradas tipicamente alemãs: a inovação técnica, o amor ao detalhe, o respeito ao contexto arquitetônico e os altos níveis de proteção ambiental. Também a confiabilidade e a pontualidade na concretização dos projetos fazem parte do selo "made in Germany", garante o setor de construção.

Essas palavras-chaves estarão escritas em português e em alemão em um tapete com as cores preto, vermelho e dourado, no ambiente da exposição. Dentre os escritórios selecionados para participar de "Ready to take off" se encontram a empresa Bel Architektur (Colônia), KSP Engel und Zimmerman Architekten (Frankfurt), assim como o escritórios de engenharia Weischeide, Herman e Associados (Stuttgart) e Staab Architekten, de Berlim.

A 7ª Bienal de Arquitetura de São Paulo se realizará no Parque Ibirapuera sob o lema "Arquitetura: o público e o privado". Após o sucesso da exposição em 2005, quando teve 250 mil visitantes, o governo alemão criou uma comissão de peritos para analisar o evento.

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Fábrica Fraba, em Slubice, Polônia, projeto BeL ArchitekturFoto: Marc Räder

Essa comissão concluiu que "o diálogo entre culturas e a eficiência" são dois dos pontos de destaque da Bienal paulista. Por isso, vê em projetos de arquitetura internacional a oportunidade perfeita para demonstrar a competitividade e a eficiência dos arquitetos e engenheiros alemães.

O governo alemão pretende fomentar projetos de arquitetos alemães e melhorar suas oportunidades no mercado internacional, segundo afirmou o Ministro dos Transportes, da Construção e do Urbanismo, Wolfgang Tiefensee. O investimento de 135 mil euros faz parte da estratégia de Berlim de ampliar sua participação e exposições de arquitetura, que até o momento se limitava à Bienal de Veneza.

Esta é a segunda vez que a Alemanha participa da Bienal de Arquitetura de São Paulo, que se tornou a segunda mais importante do mundo, sendo superada apenas pela Bienal de Veneza. (jv)