Sochi 2014, uma retrospectiva
Os Jogos Olímpicos de Sochi já são passado, mas deixaram momentos memoráveis.
Grande abertura
A cada edição dos Jogos Olímpicos, o país-sede tenta superar seu antecessor em todos os aspectos, o que vale principalmente para a cerimônia de abertura. Em Sochi não foi diferente. A lenda do hóquei Vladislav Tretiak e a ex-patinadora Irina Rodnina tiveram a honra de acender a tocha olímpica. Tretiak, porém, iria se decepcionar muito com o fracasso do time russo de hóquei.
Loch leva o ouro no luge
O alemão Felix Loch repetiu a medalha de ouro conquistada nos Jogos de Vancouver de 2010 na categoria luge (descida de trenó). Depois ele ainda levou outro ouro no revezamento, fazendo a Alemanha ganhar as quatro competições de luge.
Saindo em grande estilo
Antes de ir para Sochi, a esquiadora Maria Höfl-Riesch já havia anunciado que esta seria sua última participação nos Jogos Olímpicos. A alemã de 29 anos deixou a competição levando medalhas de ouro e prata, faltando apenas conquistar uma de bronze para completar sua coleção.
Ouro para um novo país
O patinador de alta velocidade em pista curta Viktor Ahn, nascido na Coreia do Sul, terminou com glória sua performance em Sochi ao liderar a equipe russa na conquista pelo ouro no revezamento de 5 mil metros. "Isso eu jamais esquecerei", disse Ahn que, como Ahn Hyun-soo, havia ganho quatro medalhas de ouro nos jogos de 2006 em Turim para a Coreia do Sul.
Sem medalhas, de novo
No início dos jogos, era claro que, para a equipe de hóquei no gelo da Rússia, só o ouro importava. No entanto, Pavel Datsyuk e o time russo perderam para a Finlândia nas quartas de final. Como país, a Rússia nunca ganhou ouro. A última medalha de ouro foi como uma parte da equipe que participou dos jogos de Albertville, em 1992. A última medalha como país foi de bronze, há 12 anos.
Velho, mas bom
Em Sochi, Ole Einar Bjoerndalen, de 40 anos, empatou em número de medalhas de ouro com seu colega norueguês, o esquiador aposentado Bjoern Daehlie. Bjoerndalen tornou-se a pessoa mais velha a vencer uma competição dos Jogos de Inverno, a corrida de 10 quilômetros, e bateu o recorde de 12 medalhas de Daehlie ao vencer o revezamento misto com a Noruega.
Feito inédito
Dominique Gisin, da Suíça, e Tina Maze, da Eslovênia, fizeram história ao dividir o ouro no downhill feminino, o que nunca havia acontecido. As esquiadoras percorreram a pista de Rosa Khutor em 1 minuto e 41,57 segundos.
Atletas no chão
Não faltaram acidentes em Sochi. Aqui, por exemplo, o esquiador alemão Severin Freud, especialista em saltos, caiu depois de uma manobra. Freund, porém, iria se recuperar – junto com Andreas Wellinger, Marinus Kraus e Andreas Wank – quando ganhou o ouro para a Alemanha na competição por equipe.
Falta de sorte alemã
Os oito ouros, seis pratas e cinco bronzes da Alemanha colocaram o país em sexto lugar no ranking de medalhas – uma queda brusca em relação ao segundo lugar em Vancouver. Um dos sinais da falta de sorte alemã foi o acidente do esquiador Tim Tscharnke, que perdeu uma medalha considerada ganha na corrida em equipe.
Ouro para uma nação em apuros
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, qualificou a performance da equipe feminina ucraniana no revezamento de biathlon 4 x 6 como uma das mais notáveis dos jogos. Vita Semerenko, Juliya Dzhyma, Olena Pidhrushna e Valj Semerenko ganharam a medalha de ouro para a Ucrânia, que passa por um período político turbulento.
O choque de Sachenbacher-Stehle
Evi Sachenbacher-Stehle pareceu tão chocada quanto o restante da equipe olímpica alemã quando foi anunciado que ela testou positivo para um estimulante proibido. Logo após o resultado ser anunciado, a atleta foi desqualificada e mandada de volta para casa.
Participação brasileira
O Brasil inscreveu um recorde de 13 atletas em sete modalidades em Sochi. No início dos jogos, a equipe feminina de bobsled sofreu um acidente com seu trenó durante um treino. As atletas não se machucaram. Já a equipe masculina, liderada por Edson Bindilatti, ficou em penúltimo lugar na competição, que deu à Rússia a medalha de ouro.
Rússia no topo
Apesar do fracasso na pista de hóquei no gelo, o país-sede ficou em primeiro lugar no pódio das medalhas em Sochi, com 13 ouros, 11 pratas e 9 bronzes. Alexander Zubkov levou a equipe de trenó para a vitória no último dia de competição.
Canadá, de novo
Os fãs de hóquei canadenses tiveram motivo para festejar depois que o time masculino juntou-se ao feminino na conquista da medalha de ouro, defendendo o título conquistado quatro anos antes, em Vancouver. O capitão Sidney Crosby liderou o time na vitória por 3 a 0 sobre a Suécia.
Adeus, Sochi
Os Jogos Olímpicos de Sochi terminaram com uma cerimônia de encerramento de duas horas de duração, na qual um urso gigante apagou a tocha olímpica. O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que os jogos foram um grande sucesso. "A Rússia entregou o que prometeu", disse ele.