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Remoção do lacre em usina iraniana preocupa europeus

10 de janeiro de 2006
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O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, ameaçou o Irã com o rompimento das negociações sobre o controvertido programa nuclear daquele país, depois que Teerã removeu nesta terça-feira (10/01) os lacres da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para reiniciar pesquisas atômicas em suas usina de Natan.

Também o chefe da diplomacia britânica, Jack Straw, declarou estar "profundamente preocupado" com a decisão de Teerã de retomar a pesquisa nuclear, considerando que o Irã "não tem razões para isso se tivesse intenções realmente pacíficas". A decisão constitui uma nova violação das resoluções da AIEA, bem como do acordo de Paris, que o Irã assinou em novembro de 2004 com o Reino Unido, a França e a Alemanha", afirmou Jack Straw, em comunicado.

Ele acrescentou que há mais de dois anos o Reino Unido, a França e a Alemanha, com o apoio da AIEA, "tentam resolver este problema pela via diplomática e com paciência". O ministro britânico adiantou que "nos próximos dias" estará em contato permanente com os colegas de pasta francês e alemão e com o encarregado da União Européia para a política externa, Javier Solana.

As negociações oficiais destes países com o Irã sobre seu programa nuclear . marcadas para o próximo dia 18 de janeiro, "estão seriamente ameaçadas", disse um porta-voz do governo em Londres.

A União Européia espera que a China e a Rússia exerçam pressão sobre o governo de Teerã. Moscou havia sugerido fornecer combustível nuclear ao Irã para fins civis.