Mesmo durante a pandemia, Jonas Burgert segue fazendo o que sempre fez:
quadros monumentais. Ele tenta não se deixar abater pela crise e se prepara para uma exposição importante prevista para julho. Os quadros em grande formato logo estarão a caminho da China para fazer parte de uma exposição no Museu Long, em Xangai, um dos museus privados mais importantes da China. “O Museu Long é um dos museus que desenvolvem um discurso progressista da arte contemporânea na Ásia. Por isso ele é tão importante. A família Long, que iniciou tudo, tem um papel significativo na Ásia. São colecionadores muito abertos que se interessam por diferentes perspectivas.”
As imagens inquietantes do artista mexem com o público internacional. Jonas Burgert não busca passar uma mensagem rápida, e sim fazer perguntas existenciais. A experiência da pandemia fez com que o público percebesse as imagens de forma diferente. “Outro dia falei ao telefone com uma pessoa do meio artístico em Nova York e em determinado momento ela disse: 'é louco como agora entendo melhor suas obras'. Acho que é porque tantas coisas existenciais e sérias estão sendo discutidas no momento que toda a cultura pop talvez esteja sendo um pouco freada”, comenta o artista.