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Líderes mundiais lamentam morte de Helmut Kohl

16 de junho de 2017

Políticos alemães e estrangeiros, bem como entidades internacionais, reagem à morte do ex-chanceler federal alemão, conhecido como o pai da Reunificação. "Um importante alemão e um importante europeu", afirma Merkel.

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Altbundeskanzler Helmut Kohl
Foto: Reuters/T. Schwarz

A comunidade internacional reagiu com pesar à morte do ex-chanceler federal alemão Helmut Kohl, aos 87 anos, nesta quinta-feira (16/06). Conhecido como o pai da Reunificação, ele governou o país por 16 anos, sendo o mais longevo chefe de governo alemão do pós-guerra.

Leia também: Helmut Kohl, o arquiteto da Reunificação alemã

Kohl estava há anos com a saúde debilitada e morreu em sua na cidade de Ludwigshafen, no oeste alemão. Desde 2008, quando afastou-se da atividade pública, vivia dependente de uma cadeira de rodas para se locomover, após cair de uma escada e sofrer um traumatismo cranioencefálico.

Veja as mensagens de condolências enviadas por líderes e entidades alemãs e internacionais:

Angela Merkel

"Helmut Kohl foi um importante alemão e um importante europeu", afirmou a chanceler federal da Alemanha. Em pronunciamento em Roma, Merkel disse que o ex-chefe de governo foi "o homem certo no momento certo", que soube aproveitar a "chance histórica" de superar a divisão alemã e garantir uma reunificação pacífica. "Ele mudou minha vida de forma decisiva", acrescentou a líder, que cresceu na Alemanha Oriental.

Partidos alemães

A União Democrata Cristã (CDU), partido de Merkel e Kohl, foi quem confirmou a morte do ex-chanceler federal nesta sexta-feira. "A CDU está de luto por um grande europeu alemão. Obrigado, Helmut Kohl. Pela Reunificação. Pela Europa", disse Peter Tauber, secretário-geral do partido.

A União Social-Cristã (CSU), ramificação bávara da CDU, também prestou condolências em mensagem publicada no Twitter: "Estamos de luto pelo ex-chanceler Helmut Kohl. Kohl era um grande estadista. As suas conquistas para o nosso país são incalculáveis."

Sigmar Gabriel

Para o ministro alemão do Exterior, Kohl "foi um grande estadista, um grande político alemão e, acima de tudo, um grande europeu". Em comunicado, Gabriel declarou que o ex-chanceler federal "trabalhou muito não só pela Reunificação alemã, mas também pela integração europeia".

Emmanuel Macron

O presidente da França lamentou a morte do ex-chefe de governo alemão que, em aliança com o então líder francês François Mitterrand, pressionou por uma maior integração europeia. "Arquiteto da Alemanha unificada e da amizade franco-alemã: com Helmut Kohl, perdemos um grande europeu", escreveu Macron no Twitter.

Donald Trump

"Kohl foi um amigo e aliado dos Estados Unidos durante sua liderança da República Federal da Alemanha por 16 anos", disse o presidente americano, em um comunicado emitido pela Casa Branca. "Ele não foi apenas o pai da Reunificação alemã, mas também um defensor da Europa e da relação transatlântica. O mundo se beneficiou de sua visão e esforços. Seu legado persistirá."

Vladimir Putin

Em mensagem de condolências enviada ao presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e à chanceler federal, Angela Merkel, o presidente da Rússia afirmou que sempre "admirou a sabedoria e capacidade [de Kohl] de tomar decisões equilibradas nas mais difíceis situações". "Na Rússia, ele será lembrado como um defensor persistente das relações amigáveis entre os nossos países; um homem que contribuiu de forma tremenda para a consolidação de uma parceria bilateral mutualmente benéfica", acrescentou Putin.

Líderes em Bruxelas

"Muito entristecido pela morte de Helmut Kohl, meu grande amigo. Ele me guiou e me acompanhou em todos os caminhos europeus", afirmou Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, em postagem no Twitter.

Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, se pronunciou sobre a morte na mesma rede social: "Sempre vou me lembrar de Helmut Kohl. Um amigo e estadista que ajudou a reunir a Europa."

Nações Unidas

"É claro para todo mundo o papel histórico de Kohl na Reunificação da Alemanha somente um ano depois da queda do Muro de Berlim, e o caminho histórico em que ele levou a Europa ao dirigir tão bem essa reunificação", afirmou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.

Papa Francisco

Em nota, o pontífice declarou que Kohl foi "um grande estadista e um europeu convicto" que trabalhou incansavelmente pela unidade de sua nação e continente. Francisco, que recebeu Merkel no Vaticano neste sábado (17/06), disse ainda estar rezando para que o ex-chanceler federal receba "o dom da alegria e vida eterna no céu".

Otan

"Helmut Kohl foi a encarnação de uma Alemanha unificada em uma Europa também unida. Quando caiu o Muro de Berlim, ele aproveitou a oportunidade. Um verdadeiro europeu", disse o  secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

Israel

Em comunicado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também lamentou a morte do político e prestou condolências à família e ao povo alemão. "Entre os grandes amigos do Estado de Israel, ele era completamente dedicado a nossa segurança. Kohl foi o líder que unificou a Alemanha com mão firme e determinada. Sua admiração por Israel e pelo sionismo foi expressa em minhas muitas reuniões com ele e por meio de sua posição resoluta a favor de Israel", declarou.

EK/afp/ap/dpa/efe/lusa/ots