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Londres se opõe a novo referendo na Escócia

2 de fevereiro de 2017

Ministro da Defesa e premiê britânicos afirmam que não há necessidade de segunda consulta sobre separação da Escócia do Reino Unido. Em 2014, 55,3% dos escoceses votaram contra a independência.

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Protestos pró-independência em Edimburgo
Protestos pró-independência em Edimburgo à época do referendo, em 2014Foto: picture-alliance/dpa/EPA/G. Stuart

O ministro da Defesa britânico, Michael Fallon, disse nesta quinta-feira (02/02) que Londres não vai apoiar a realização de um segundo referendo sobre a separação da Escócia do Reino Unido até o fim da atual legislatura parlamentar, em 2020.

"Não, pode esquecer", disse em entrevista ao jornal Herald ao ser perguntado se apoiaria a independência da Escócia. "Deixamos claro que não há nenhuma necessidade de um segundo referendo", afirmou à rede britânica BBC.

Segundo Fallon, a primeira-ministra Nicola Sturgeon, do Partido Nacional Escocês, deveria respeitar o resultado do referendo de 2014, em que 55% dos escoceses votaram por permanecer no Reino Unido.

Desde o resultado a favor do Brexit nas urnas britânicas, em junho do ano passado, nacionalistas discutem como a votação que determinou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) pode impulsionar o movimento pró-independência escocesa. 

No Twitter, Sturgeon disse que impedir um segundo referendo na Escócia seria uma "manobra desastrosa".

A primeira-ministra britânica, Theresa May, responsável pelas negociações do Brexit, também não vê a necessidade de uma segunda votação.

"Acreditamos que esse assunto foi resolvido em 2014. Sondagens atuais não sugerem que está havendo uma grande mudança nas visões sobre um novo referendo", afirmou.

Na votação sobre o Brexit, 62% dos escoceses votaram pela permanência do Reino Unido no bloco europeu. Na votação sobre a separação da Escócia do Reino Unido, em 2014, 55,3% dos escoceses optaram pelo "não", e 44,7%, pelo "sim".

KG/rtr/afp