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Líderes estrangeiros condenam tentativa de golpe em Brasília

8 de janeiro de 2023

Governos dos EUA, Espanha, França, Colômbia e autoridades da União Europeia condenam invasão e depredação das sedes dos três Poderes por turba de extremistas bolsonaristas.

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Apoiadores de Bolsonaro entram em confronto com forças de segurança diante do Palácio do Planalto
Apoiadores de Bolsonaro entraram em confronto com forças de segurançaFoto: Ueslei Marcelino/REUTERS

A invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal (STF) por bolsonaristas golpistas neste domingo (08/01) foram condenadas por líderes e políticos internacionais.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

"Condeno o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula."

Emmanuel Macron, presidente da França

O presidente da França, Emmanuel Macron, publicou mensagem no Twitter afirmando que "a vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas" e que o "presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França".

Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha

"Todo meu apoio ao presidente Lula e às instituições eleitas livre e democraticamente pelo povo brasileiro. Condenamos veementemente o assalto ao Congresso do Brasil e pedimos o retorno imediato à normalidade democrática!", disse o chefe do governo espanhol.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia

"Toda minha solidariedade a Lula e ao povo do Brasil. O fascismo decide dar um golpe. As direitas não têm conseguido manter o pacto de não-violência. É hora urgente da reunião da OEA se ela quiser seguir viva como instituição e aplicar a carta democrática. Propusemos fortalecer o sistema interamericano de direitos humanos aplicando as normas vigentes e ampliando a carta aos direitos da mulher, ambientais e coletivos, mas a resposta são golpes parlamentares ou golpes violentos da extrema direita", disse o presidente da Colômbia.

Andrés Manuel López Obrador, presidente do México

"Lula não está sozinho, tem apoio das forças progressistas de seu país, do México, do continente americano e do mundo", disse o presidente do México, classificando ainda a violência bolsonarista como "condenável e antidemocrática".

Gabriel Boric, presidente do Chile

"Ataque inaceitável aos três Poderes do Estado brasileiro por bolsonaristas. O governo brasileiro tem todo o nosso apoio diante desse covarde e vil ataque à democracia", escreveu o presidente do Chile.

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA

"Condenamos os ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal hoje. Usar a violência para atacar as instituições democráticas é sempre inaceitável. Nós nos juntamos a Lula pedindo o fim imediato dessas ações."

Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional dos EUA

"A democracia brasileira não será abalada por violência", escreveu Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional dos EUA, afirmando que o presidente americano Joe Biden  "acompanha de perto a situação" e que apoio do seu governo "às instituições democráticas do Brasil é inabalável".

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu

Minha condenação absoluta ao atentado às instituições democráticas do Brasil. Apoio total ao presidente Lula da Silva, eleito democraticamente por milhões de brasileiros através de eleições justas e livres.

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu

"Profundamente preocupada com o que está acontecendo no Brasil. A democracia deve ser sempre respeitada. O Parlamento Europeu está ao lado do governo Lula e de todas as Instituições legitima e democraticamente eleitas."

Ignacio Ybañez, embaixador da União Europeia no Brasil

"Seguindo com grande preocupação os atos antidemocráticos e as ações violentas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Todo o nosso apoio às instituições brasileiras."

Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA)

"Condenamos o ataque às instituições em Brasília, que constitui uma ação condenável e um ataque direto à democracia. Essas ações são indesculpáveis e de natureza fascista."

jps (ots)