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Grupo radical curdo reivindica atentado em Istambul

11 de dezembro de 2016

Falcões da Liberdade do Curdistão afirma que atentados foram cometidos por suicidas e que alvo era polícia e não população. Ao menos 38 pessoas morreram, 30 delas policiais.

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Explosão em Istambul
Foto: picture-alliance/dpa/T. Bozoglu

O grupo radical curdo Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK), uma cisão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), reivindicou neste domingo (11/12) o atentado que deixou 38 mortos na noite deste sábado em Istambul.

O grupo reivindicou a autoria do ataque em mensagem divulgada através da agência de notícias pró-curda Firat e afirmou que os atentados foram cometidos por duas pessoas em "uma ação de sacrifício". O alvo, segundo o TAK, não era a população turca, mas a polícia.

Ao menos 38 pessoas, 30 delas policiais, morreram em duas explosões no centro da maior cidade da Turquia, perto do estádio do clube de futebol Besiktas. Outras 155 pessoas ficaram feridas.

O TAK já assumiu a autoria de diversos ataques e atentados especialmente sangrentos desde 2004, e só em 2016 reivindicou uma dezena de ações com sete suicidas, a maioria contra unidades da polícia em Ancara e Istambul.

O ataque de ontem "foi realizado com grande precisão" por dois membros da organização, detalha o comunicado do TAK citado pela Firat, acrescentando que "mais de cem policiais" morreram.

"Enquanto mantiverem na prisão o presidente Apo (em referência a Abdullah Öcalan, fundador do PKK) e a República Turca e o AKP cometerem a cada dia torturas no Curdistão, a Turquia não pode esperar continuar com uma vida tranquila", acrescenta o texto.

O Partido Democrático dos Povos (HDP), o terceiro maior do parlamento e que representa a esquerda pró-curda, e o qual o governo tacha frequentemente de braço político do PKK, condenou de forma contundente o atentado.

AS/lusa/efe