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Brasil tem 1.099 mortes por covid-19 em 24 horas

5 de agosto de 2021

País chega a 560 mil óbitos ligados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam ainda 40 mil novos casos, e total de infectados vai a 20,06 milhões. Mundo supera 200 milhões de infecções desde o início da pandemia.

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Homem acende vela junto a uma cruz, em protesto na frente do Congresso em Brasília
Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS

O Brasil registrou oficialmente nesta quinta-feira (05/08) 1.099 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 40.054 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções reportadas no país chega a 20.066.587, e os óbitos oficialmente identificados somam 560.706. A marca de 20 milhões de infectados foi atingidana quarta-feira.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

A média móvel de novas mortes (soma dos óbitos nos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete) está em 887, e a média móvel de novos casos, em 32.460 – números que vêm seguindo uma tendência de queda à medida que se avança a vacinação no país.

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 266,8 no Brasil, a quinta mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos, que somam mais de 615 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, após EUA (35,3 milhões) e Índia (31,8 milhões).

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 18.800.884 pacientes haviam se recuperado da doença no Brasil até a noite de quarta-feira.

No entanto, o governo não especifica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de "recuperados" já foi criticada por cientistas, que classificam o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

Nesta quinta-feira, o mundo superou a marca de 200 milhões de infectados desde o início da pandemia. Ao todo, foram confirmados ainda 4,2 milhões de mortos em decorrência da doença no planeta, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

ek (ots)