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Brasil supera a marca de 20 milhões de casos de covid-19

4 de agosto de 2021

Autoridades registram ainda 1.175 novas mortes pelo coronavírus. Com 2,7% da população mundial, país tem 10% dos casos e 13,1% dos óbitos pela doença no globo.

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Pessoas andam com máscaras e sem em rua
Estudos estimam que de 10% a 38% dos infectados sofrem efeitos meses após o vírus ter deixado o organismoFoto: Imago Images/Fotoarena/F. Bispo

O Brasil registrou oficialmente nesta quarta-feira (04/08) 1.175 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o que eleva o número de óbitos pelo coronavírus a 559.607.

Também foram confirmados 40.716 novos casos da doença. Com isso, o número de infecções reportadas no país supera a marca dos 20 milhões, totalizando 20.026.533.

Nesta quarta, o mundo também superou uma marca, a dos 200 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Em todo o globo, são 200.031.896 casos e 4.252.958 mortes oficialmente associadas à doença.

Com 2,7% da população mundial, o Brasil registra até o momento 10% dos casos e 13,1% das mortes pela covid-19 no mundo.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 614 mil óbitos, mas têm uma população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (35,2 milhões) e Índia (31,7 milhões).

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 266,3 no Brasil, a 5ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 18.749.865 pacientes no Brasil haviam se recuperado da doença até esta terça.

No entanto, o governo não especifica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de "recuperados" já foi criticada por cientistas, que classificaram o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

bl (ots)