Brasil registra 697 mortes por covid-19 em 24 horas
1 de dezembro de 2020
O Brasil registrou oficialmente 697 mortes ligadas à covid-19 e 50.909 casos confirmados da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (01/12) pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Com o novo número, o total de infectados no país vai a 6.386.787, enquanto o total de óbitos chega a 173.817.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.250.590 casos e 42.290 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália, Argentina e Colômbia.
Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 419.655, seguido de Bahia (406.189), Santa Catarina (372.545), Rio de Janeiro (357.982), e Rio Grande do Sul (326.425).
Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 22.683 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (10.051), Ceará (9.629), Pernambuco (9.056) e Bahia (8.293).
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 82,7 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (145,73), Peru (112,30), Espanha (96,46), Itália (91,97), Reino Unido (88,05), Argentina (87,04) e México (83,95), desconsiderando os países nanicos San Marino e Andorra.
A cifra brasileira supera a dos EUA (81,93), nação mais atingida pela pandemia no planeta.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 13,6 milhões de casos, e da Índia, com 9,4 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 269 mil pessoas.
A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 137 mil.
Ao todo, mais de 63,6 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 1,47 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença.
RC/ots