Brasil registra 434 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 27.700 novos casos confirmados de coronavírus e 434 mortes ligadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) neste sábado (24/10). Os novos números elevam o total de infectados para 5.389.635, enquanto o de óbitos chega a 156.903.

O Conass não divulga o número de pessoas recuperadas. Segundo o Ministério da Saúde, 4.797.872 pessoas tinham se recuperado da doença na sexta-feira.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.089.255 casos e 38.726 mortes. O total de infectados no território paulista supera o dos registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia e Rússia.

Minas Gerais é o segundo estado brasileiro com maior número de casos identificados, somando 347.006, seguida de Bahia (344.014), Rio de Janeiro (298.823), Ceará (269.392) e Goiás (246.835).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 74,7 no Brasil, uma das mais altas do mundo. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, o Brasil é a quarta nação com a maior proporção de mortes no mundo, se desconsideradas a micronações europeias San Marino e Andorra.

Neste quesito, o país só está atrás de Peru (106,24), Bélgica (93,31) e Bolívia (75,82). Está à frente dos EUA (68,46), o país com maior número absoluto de mortos do mundo, e do Reino Unido (67,17), a nação europeia com mais óbitos.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 8,5 milhões de casos, e da Índia, com 7,8 milhões. Mas é o segundo em número de óbitos, depois dos EUA, onde morreram mais de 224 mil pessoas.

Ao todo, mais de 42,4 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo, enquanto mais de 1,14 milhão morreram em decorrência da doença, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.

 

JPS/ots