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Acionistas aplaudem presidente da BMW em sua despedida

(ns)16 de maio de 2002

Ter salvo a BMW da crise da Rover é o maior mérito de Joachim Milberg (59), que deixou hoje a presidência da montadora, sob os aplausos de 4 mil acionistas. Seu sucessor é Helmut Panke.

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Joachim Milberg deixa a presidência da BMW após três anosFoto: AP

Joachim Milberg, deixou a presidência da BMW por motivos de saúde e foi eleito para o conselho administrativo da montadora alemã, durante assembléia geral em Munique, nesta quinta-feira (16). O novo presidente da BMW, Helmut Panke, anunciou que pretende seguir na pista de sucessos do seu antecessor.

Quando Milberg assumiu o comando da montadora, após a desastrosa compra da Rover, ninguém acreditava nas chances de recuperar rapidamente as finanças da BMW. Como a Rover causara prejuízo de mais de quatro bilhões de euros, levando à queda do presidente Bernd Pischetsrieder, a primeira providência de Joachim Milberg foi vender a montadora britânica. Desde então a situação melhorou.

Despedida com aplausos

- No final, todos tiraram o chapéu, o que significou uma verdadeira ovação nesta quinta-feira. "O senhor teve um desempenho extraordinário", elogiou o presidente do conselho administrativo, Volker Doppelfeld, perante 4.000 acionistas. Milberg conduziu a BMW ao "maior êxito de sua história, deixando-a muito bem preparada para o futuro".

A meta do novo presidente é que 2002 seja o terceiro ano consecutivo de recordes. Se a conjuntura não reservar surpresas desagradáveis, as marcas BMW e Mini deverão vender, pela primeira vez, mais de um milhão de automóveis este ano. Devido à grande demanda do modelo antes conhecido como Austin-Mini, decidiu-se aumentar sua produção em 15% ou 20%. Atualmente são fabricadas 100 mil unidades em Oxford.

De recorde em recorde

- Apesar das dificuldades mundiais da indústria automobilística, a BMW vendeu 906 mil automóveis em 2001, faturou 38,5 bilhões de euros e teve um lucro de 3,2 bilhões de euros. Esse foi o melhor resultado de sua história. Nos próximos seis anos, a montadora pretende lançar 20 novos modelos, aumentar as vendas em um terço e o faturamento para mais de 50 bilhões de euros.