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11 DE SETEMBRO DE 2001 NA VIDA DE NOSSOS USUÁRIOS

18 de setembro de 2006

Publicamos aqui uma seleção dos depoimentos enviados por nossos usuários sobre como vivenciaram os atentados nos Estados Unidos há cinco anos.

https://p.dw.com/p/98RH
Foto: AP

Naquela manhã, eu, que moro no interior, estava em São Paulo, no Hospital das Clínicas, me aprontando para passar por uma cirurgia. Quando vi a TV, não entendi bem o que ocorria. Parecia ser um filme. Depois, a triste realidade... Graças a Deus, os médicos que me operaram não foram afetados pela surpresa que nos invadia, e tudo correu bem. Hoje estou bem de saúde, mas as lembranças daquele fatídico dia sempre me voltam à lembrança.
Ney Costa

Quando aconteceram os atentados de 11 de setembro de 2001, eu estava praticando caminhadas no parcão, parque aqui em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Escutava músicas no rádio e fui surpreendido por notícias que davam conta de acidentes com aeronaves em Nova York. Tudo parecia muito estranho e as notícias eram desencontradas. Não se falava, ainda, em terrorismo e sim de acidente aéreo. De imediato voltei para casa, isso por volta das 11 horas da manhã, e passei a acompanhar os fatos diretos pela televisão e depois de algum tempo foi noticiado que tudo se tratava de ataques terroristas.
Renato Lampert

Neste dia, eu tinha muitas coisas que resolver na rua: banco, mercado, farmácia, correio, etc. Fui primeiro ao correio e logo que entrei notei um ambiente muito estranho na agência. O pessoal que esperava nas três filas paralelas diante dos guichês conversava numa excitação incomum. Logo vi que alguma coisa muito grave havia ocorrido. Acidente horrível, caos em Nova York, eram fragmentos de frases que se podia ouvir. Ninguém sabia direito o que tinha acontecido e os olhos de todos os presentes estavam fixados numa televisãozinha mínima no canto da agência, que mostrava uma das duas torres em fogo. Voltei imediatamente para casa e fiquei o resto do dia acompanhando o noticiário. Só posso dizer que foi um dia dominado pelo medo e a sensação de impotência diante de tanto horror.
Sabrina Dias

Nesse 11 de setembro eu tinha combinado um encontro com duas amigas para irmos juntas ao centro fazer compras. Estava ainda me arrumando quando a empregada me perguntou: a senhora viu que caiu um avião lá naquela cidade que a senhora visitou mês passado? Corri para a sala e liguei a televisão. Não acreditei no que estava vendo. Há menos de duas semanas tinha fotografado o WTC de todos os ângulos. Por que tanta barbaridade, tanto sofrimento? Infelizmente temos que constatar que o governo americano não aprendeu nada com o ocorrido. O presidente americano continua tratando os problemas internacionais como se fosse briga de peões numa fazenda do Texas.
Laura Silva