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Organizações repudiam homicídio de ambientalista em Maputo

Lusa
19 de outubro de 2021

Posição é a mais recente de um conjunto de reações que expressaram consternação face ao crime. A polícia anunciou a detenção de dois suspeitos de terem matado Lara Muaves, ativista ligada ao WWF em Moçambique.

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Lara Muaves trabalhava para o WWFFoto: picture-alliance/dpa

A Rede Moçambicana de Defensores dos Direitos Humanos (RMDDH) classificou esta terça-feira (19.10) o assassinato de Lara Muaves como um duro golpe para a atividade ambientalista e pede às autoridades que responsabilizem os autores do crime. 

"A RMDDH [que agrega diversas organizações] repudia veementemente este assassinato cobarde e exige às autoridades da justiça o esclarecimento do crime, a responsabilização dos seus autores e a indemnização dos dois filhos menores" da vítima, lê-se em comunicado.

O assassinato "representa um duro golpe na conservação da natureza" em Moçambique, acrescenta.

Dois suspeitos

Lara Muaves, coordenadora da WWF em Inhambane, no sul de Moçambique, era uma ativista muito conhecida no país.

"Aqui para os companheiros de causa, porque não pensar numa distinção Lara Muaves? Perpetuar o seu nome e exemplo? Ensinar às mais pequeninas quem ela foi?", escreveu, na sua página da rede social Facebook, Carlos Serra, ambientalista moçambicano.

A posição da RMDDH é a mais recente de um conjunto de reações que expressaram consternação face ao crime. A polícia anunciou na segunda-feira a detenção de dois suspeitos de terem matado Lara Muaves, ativista ligada ao Fundo Mundial para a Natureza (WWF) em Moçambique.

O crime terá sido consumado na noite de quinta-feira nos arredores de Maputo, na casa de um dos suspeitos, conhecido da vítima, após uma discussão. O corpo foi encontrado na manhã de sexta-feira (15.10) numa vala de drenagem.

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