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Moçambique: Polícia pede que se deixe mesas depois do voto

Lusa
7 de outubro de 2023

O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique apelou aos eleitores para se retirarem das assembleias de voto, após votarem, nas eleições de dia 11, alertando para o risco de as multidões provocarem "desordem".

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Bernardino Rafael, comandante-geral da Polícia da República de Moçambique Foto: DW

"É melhor voltar para casa [depois da votação]", porque a aglomeração de "mais de 50 pessoas" nas assembleias de voto vai "criar desordem", afirmou Bernardino Rafael na sexta-feira (06.10)

Rafael falava durante um encontro com uma delegação da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, liderada pela mandatária nacional da organização, Glória Salvador.

Bernardino Rafael exortou os concorrentes às eleições autárquicas a ajudarem na manutenção da lei e ordem durante a votação.

"Alguém, quando vota, tem de sair", da assembleia de voto, e "deixar os fiscais, aqueles que o partido confiou", para a fiscalização do processo eleitoral, insistiu o comandante-geral da PRM.

Os partidos da oposição têm instigado os seus membros a permanecerem nas assembleias de voto, após a votação, como forma de impedir alegada fraude nos escrutínios.

Cerca de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos vão votar nas sextas eleições autárquicas da história do país no próximo dia 11.

Os eleitores moçambicanos vão escolher 65 novos autarcas, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

Nas eleições autárquicas de 2018, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, venceu em 44 das 53 autarquias e a oposição em apenas nove - a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em oito e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em uma.

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