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Guineenses denunciam tortura de jovens pela polícia

Lusa
6 de julho de 2021

Três jovens foram espancados e torturados pelas forças de segurança em Bafatá, leste da Guiné-Bissau. É a denúncia da Liga Guineenses dos Direitos Humanos, que critica a ação policial como "nojenta" e "cobarde".

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Bafatá (Foto ilustrativa)Foto: DW/B. Darame

Segundo a organização não-governamental guineense, três jovens, entre os quais o presidente do Conselho Regional de Juventude, foram hoje detidos em Bafatá pela polícia por pretenderem "organizar uma manifestação pacífica para exigir o direito à energia elétrica naquela cidade".

"Os três jovens detidos foram torturados na esquadra da polícia local e de seguida humilhados na praça pública, numa clara ostentação da brutalidade e de desrespeito pela dignidade da pessoa humana", referiu a organização, em comunicado divulgado nas redes sociais, esta segunda-feira (05.07).

A Liga Guineense dos Direitos Humanos considera que a atuação da polícia contra cidadãos inocentes, que classifica de "nojenta e criminosa", "espelha a dimensão da ignorância e impreparação de alguns elementos das forças de segurança para o exercício da nobre missão de manutenção da ordem e tranquilidade públicas".

"Ato cobarde"

A organização condena o "ato cobarde e exige a identificação e consequente responsabilização criminal dos seus autores".

A Liga Guineense dos Direitos Humanos exige também a "instauração de um competente procedimento disciplinar contra os autores morais e materiais, tendente à expulsão dos mesmos das forças policiais".

"A Liga exige a libertação imediata e incondicional de todos os detidos e responsabiliza o Estado pela integridade física dos mesmos", lê-se no comunicado.

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