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Empresas de limpeza começam a recolher lixo em Luanda

Lusa
30 de março de 2021

Sete empresas de limpeza começam hoje a recolha de lixo em Luanda, depois de vários meses de acumulação de detritos na capital angolana, na sequência da rescisão dos contratos com as operadoras de gestão de resíduos.

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Angola | Luanda ist mit Müll bedeckt
Foto: Manuel Luamba/DW

Segundo um comunicado divulgado hoje pelo Governo Provincial de Luanda, entre as 39 propostas apresentadas foram escolhidas sete empresas que vão assegurar a limpeza de nove municípios, divididas por lotes.

A Elisal (Empresa de Limpeza de Luanda) será responsável pela limpeza nos municípios de Luanda e Cazenga, a Er-Sol, pelo Icolo e Bengo, a Sambiente ficará com o município da Quiçama e de Viana, a Multilimpeza com o Cacuaco, a Jump Business com Belas, a Chay Chay com o Kilamba Kiaxi e o consórcio Dassala/Envirobac com Talatona. 

Em 23 de fevereiro foi autorizada a despesa e abertura do procedimento de contratação emergencial, para aquisição dos serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos na Província de Luanda, através de um despacho presidencial, tendo sido constituída no dia seguinte a Comissão de Avaliação para analisar as propostas.

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A aquisição das peças do concurso público pelos concorrentes decorreu entre 25 de fevereiro e 2 de março de 2021, tendo sido adquiridas peças concursais por 69 empresas. Entre 3 e 9 de março de 2021, 39 empresas entregaram as suas propostas técnicas e financeiras.

A Comissão de Avaliação iniciou os trabalhos de análise das propostas no dia 13 de março e, cinco dias mais tarde, iniciou a elaboração do relatório do concurso tendente à adjudicação dos serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos e concluiu os trabalhos no dia 28 de março. 

Está prevista para hoje a assinatura dos contratos devendo as operadoras começar imediatamente a efetuar os trabalhos de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos na Província de Luanda, acrescenta o GPL.

O lixo amontoado nas ruas da capital tem provocado o desagrado dos munícipese receios quanto à propagação de doenças, devido aos riscos para a saúde pública.

O governo de Luanda suspendeu os contratos com as operadoras do lixo por incapacidade para pagar uma dívida que ascendia, em novembro de 2020, a 246 mil milhões de kwanzas (308 milhões de euros).