Atletas africanos mostram engajamento social
O astro do futebol, Didier Drogba, da Costa do Marfim, e a atleta moçambicana Maria de Lurdes Mutola estão entre os muitos atletas africanos considerados exemplos por apoiarem causas sociais em seus países.
Promoção dos jovens
Muitos atletas africanos são considerados modelos. A moçambicana Maria de Lurdes Mutola ganhou uma medalha de ouro olímpica correndo os 800 metros. Na sua terra natal, a Fundação Lurdes Mutola apoia jovens talentos do desporto. Juntamente com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, Mutola ainda realizou uma campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite em Moçambique.
Não apenas um astro do futebol
Eles não são apenas atletas de excelência, mas também se importam com os outros. Um dos mais famosos desportistas de África é o jogador de futebol Didier Drogba, da Costa do Marfim. Atualmente, ele joga pelo Galatasaray de Istambul. Em 2012, ajudou o Chelsea a vencer a Liga dos Campeões. Na cerimônia de premiação, Drogba carregava a bandeira da sua terra natal no ombro.
Modelo social vai além de África
Em 2010, quando as eleições presidenciais na Costa do Marfim resultaram em tumultos sangrentos, Didier Drogba mostrou o cartão vermelho para a violência em uma campanha. O atleta se empenhou também pela Alemanha: no jogo de despedida do internacional alemão Michael Ballack, em junho de 2013, em Leipzig, o jogador apoiou a recolha de fundos para as vítimas das inundações que se passavam no país.
Maratonista e político
Wesley Korir é conhecido por seu ativismo político: o vencedor da Maratona de Boston, em 2012, foi eleito para o Parlamento queniano, em 2013, e representa o eleitorado de Cherangani. Entretanto, Korir mantém a carreira desportiva em vista. Também este ano, participou da Maratona de Boston e atravessou a linha de chegada em quinto lugar – mesmo antes dos ataques terroristas ofuscarem a corrida.
Mostrar tamanho – em todos os sentidos
Também o falecido astro do basquete, Manute Bol, era politicamente ativo. Com 2,31 metros de altura, Bol foi um dos maiores jogadores da liga profissional do basquete norte-americano. Em uma marcha pela paz, em 2006, na Filadélfia, ele criticou a guerra em seu país de nascimento, o Sudão. Sua fundação "Ring True Foundation" arrecadou dinheiro para os refugiados sudaneses e apoia atletas africanos.
Primeira campeã olímpica de África
Um momento emocionante para a atleta marroquina Mawel El Moutawakel: nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984, em Los Angeles, ela ficou em primeiro lugar nos 400m com obstáculos. Assim, tornou-se a primeira mulher muçulmana nascida em África a receber o ouro olímpico. Em 2002, fundou a organização "Association Marocaine Sport & Développement", que promove o desporto como motor de desenvolvimento.
Dançar no campo de futebol
A lenda do futebol, Roger Milla, tornou-se internacionalmente conhecido no Mundial de 1990, na Itália. Por conta dos seus golos, os Camarões tornaram-se a primeira seleção africana a alcançar as quartas de final de um Mundial. A cada golo, Milla comemorava com sua inconfundível dança. Em 2001, o jogador foi eleito o primeiro embaixador honorário africano do programa de luta contra a SIDA da ONU.
Último lugar por uma boa causa
Em 2002, Isaac Menyoli foi o primeiro atleta camaronês a participar dos Jogos Olímpicos de Inverno em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Ele foi o último a terminar a prova de esqui. Menyoli não competiu para vencer, mas para chamar a atenção para a SIDA em seu país - o que conseguiu nas entrevistas após a corrida. Sem a participação olímpica, ele dificilmente teria recebido a atenção da mídia.