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Angola-EUA: 1,3 mil milhões para Corredor do Lobito

Lusa
8 de maio de 2024

Angola e Estados Unidos assinaram acordos de financiamento de 1,3 mil milhões de dólares para investimentos no Corredor do Lobito. Presidente angolano, João Lourenço, considera os projetos "prioritários".

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Presidente angolano, João Lourenço
Foto: Julio Pacheco Ntela/AFP/Getty Images

Os governos dos Estados Unidos da América (EUA) e de Angola assinaram em Dallas, na terça-feira (07.05), vários acordos de financiamento no valor de 1,3 mil milhões de dólares, destinados a investimentos no Corredor do Lobito. O ato decorreu à margem da Cimeira Empresarial EUA-África do Conselho Corporativo para a África.

"Angola e os Estados Unidos da América celebraram a assinatura de acordos de financiamento para projetos da República de Angola financiados pelo EXIM Bank para o desenvolvimento do Corredor do Lobito, o principal beneficiário da Parceria Global de Investimento e Infraestrutura (PGI)", lê-se num comunicado da Presidência angolana.

Os acordos assinados destinam-se "ao financiamento de três importantes projetos de infraestruturas ligadas ao Corredor do Lobito.

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De acordo com o comunicado, estão igualmente previstos "investimentos para a energia limpa, conetividade e expansão do sinal de rádio, e infraestruturas de transporte, representando um compromisso significativo do Governo dos EUA em apoiar as prioridades de investimento económico do Governo de Angola em vários setores".

A assinatura doa acordos, em Dallas, tem lugar na sequência da visita do Presidente de Angola, João Lourenço, a Washington, no ano passado, altura em que foi anunciado um conjunto de investimentos norte-americanos a rondar os mil milhões de dólares, cerca de 930 milhões de euros. Os investimentos são, principalmente, para projetos ligados ao Corredor do Lobito, uma ligação de costa a costa que liga a Zâmbia ao porto do Lobito.

O Presidente angolano considerou, na altura, que os projetos são "prioritários" e terão um "impacto direto nas comunidades em Angola, além de proporcionar uma grande oportunidade para a diversificação da economia nacional pelo efeito de contágio às economias da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)".

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