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Violência na família chega a museu

8 de março de 2002

Abertura de uma exposição sobre a violência na família e transporte público gratuito para mulheres foram dois dos vários eventos que marcaram na Alemanha dia dedicado às mulheres.

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O dia 8 de março é o Dia Internacional da MulherFoto: AP

A problemática da agressão contra a mulher, filhos e até contra os pais não se restringe aos países pobres. O assunto é tema de uma exposição aberta nesta sexta-feira (8) no Museu da Mulher em Bonn.

Estão sendo mostradas instalações, esculturas e caricaturas de oito artistas plásticas, entre as quais Ulrike Rosenbach e Marie Marcks. Ambas já se ocupam há alguns anos com a violência contra mulheres.

A mostra, resultante de uma curiosa colaboração entre o museu e a polícia de Bonn, tem também um balcão de informações sobre os direitos das vítimas de agressões em família.

A legislação alemã aprimorou recentemente a proteção a quem sofre este tipo de violência. Ela permitiu à polícia proibir o acesso do agressor ao lar durante dez dias, se ele ameaçar ou maltratar esposa ou filhos.

A exposição e suas diversas atividades paralelas podem ser vistas até 21 de abril no Museu da Mulher em Bonn.

Festa tradicional no Leste

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o sistema de transporte público da cidade de Schwerin, no Leste alemão, levou de graça nesta sexta-feira (8) todas as mulheres de mais de 14 anos de idade.

Tanto na região Leste da Alemanha como nos demais países do antigo bloco soviético, este dia tradicionalmente é marcado por uma série de festividades. Durante o regime comunista, era praticamente a oposição ao dia das mães ocidental.

O dia especial de homenagem à mulher foi estipulado em 1921, mas mulheres da Alemanha, Dinamarca, Áustria, Suíça, Suécia e dos Estados Unidos já haviam se reunido em 1911 para protestar pelos seus direitos. O dia 8 de março foi escolhido em homenagem às trabalhadoras têxteis que fizeram greves em Nova York em 1857 e 1908.

Durante o nazismo, as manifestações de mulheres foram proibidas. Somente na década de 80 do século passado, a data sofreu um renascimento, promovido pelos movimentos feministas. (rw)