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Tribunal egípcio ordena prisão preventiva de Morsi

26 de julho de 2013

Em poder do Exército, mas em paradeiro desconhecido, presidente deposto é acusado de colaborar com ataques atribuídos ao Hamas. ONU cobra processo justo.

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Foto: imago

Um tribunal egípcio decretou nesta sexta-feira (26/07) a prisão preventiva, por 15 dias, do presidente deposto Mohamed Morsi. Ele é acusado de ter ligação com o grupo radical palestino Hamas para perpetrar "ações inimigas contra o país" e de estar envolvido com a morte de soldados.

Desde o golpe de 3 de julho que o tirou do poder, Morsi está detido pelo Exército, porém em paradeiro desconhecido. O juiz Hassan Samir, do Tribunal de Apelação do Cairo, emitiu a ordem de detenção após interrogar o presidente deposto.

Além de ser acusado de colaborar com o Hamas, Morsi é suspeito de ter participação no ataque a instalações das forças de segurança e na invasão do presídio de Wadi Natrun, no norte do Cairo.

Desde o golpe, o Ministério Público emitiu várias ordens de prisão contra dirigentes da Irmandade Muçulmana, entre eles seu guia espiritual, Mohammed Badía, por suposto envolvimento em atos de violência.

Outras acusações também o conectam com a fuga da prisão de Wadi Natrun e na facilitação da fuga de outros reclusos, além de destruir documentos do presídio e de assaltar delegacias.

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu que o processo de Morsi seja "transparente". Desde que ele foi detido, Pillay solicitou às autoridades egípcias que o libertassem ou o acusassem formalmente para que pudesse ser julgado dentro das normas internacionais.

AC/efe/afp/rtr/lusa