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PRIMEIRO-MINISTRO PAPANDREOU DESISTE DE REFERENDO NA GRÉCIA

5 de novembro de 2011

Crise na Grécia, Turquia e União Europeia, exposição sobre o tema morte, Espanha e Portugal pedem ajuda à América Latina e envelhecimento da população foram os temas comentados esta semana.

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Foto: picture-alliance/dpa

O que ocorre com os gregos neste momento me traz grande tristeza. Parece-me que os demais membros da União Europeia, especialmente Alemanha e França, se esqueceram da importância histórica da Grécia para o pensamento ocidental, tal como sua posição estratégica no Mar Mediterrâneo em termos geopolíticos, buscando apenas ganhos financeiros. Não me surpreenderia se os gregos declarassem default, principalmente por causa das duríssimas exigências incluídas no pacote de ajuda, apesar da proposta de corte de metade da dívida.
Raphael Fernandes

É muito importante que a Grécia realize tal referendo, porém, pelo que estamos verificando aqui no Brasil, as coisas estão um tanto desarrumadas por lá. De que adianta tantas regalias e vantagens financeiras e trabalhistas pessoais se não existem condições para o pagamento das contas. O que querem, dar calote? Querem ser diferentes dos outros, julgando que países amigos devem arcar com seus descalabros e irresponsabilidade. Nem parece que se trata de povo com cultura milenar.
Jorge Luis Karasek 

Creio que o primeiro-ministro da Grécia, Giorgos Papandreou, teve razão em convocar um referendo. Afinal sem o apoio da população ninguém pode garantir que o país irá aceitar e cumprir o programa de austeridade econômica.
Vânia Tavares

TURQUIA QUER MAIOR APOIO DA ALEMANHA PARA ENTRAR NA UNIÃO EUROPEIA 

Não acredito que a Turquia possa ingressar na União Europeia, visto o não reconhecimento do genocídio armênio (praticado pelo Império Otomano, durante a Primeira Guerra Mundial), além das perseguições e atrocidades cometidas contra os curdos na atualidade. Por outro lado, a Turquia encontra-se em permanente tensão com a Grécia, vista a ocupação promovida pelos turcos no Chipre, materializada pela cisão de fato deste último país.

Portanto, creio que, apesar da considerável presença turca na Alemanha, tal apoio deveria levar em conta uma análise concreta das ações da Turquia em relação aos direitos humanos, bem como considerar seu relacionamento com outros países da UE, em especial a Grécia, principalmente em um momento de profunda crise econômica, quando há o temor de que os gregos possam abandonar o euro.
Raphael Fernandes

MUSEU ALEMÃO APRESENTA A MORTE COMO TEMA NA ARTE CONTEMPORÂNEA 

Acho irreverente, esquisita e totalmente sem necessidade, porque não traz nada de útil para a vida de paz, saúde e fé. Proponho um museu de vida. Façam tudo ao contrário do que está sendo registrado nesse museu. E aí, dão conta? Duvido!
Eliana Marilia Rodriques de Souza

Tanta coisa bonita para se colocar numa exposição e este museu focaliza a morte! O medo mais presente e constante na vida de todos nós… Sinceramente, se eu fosse mecenas deste museu retiraria todo o meu apoio financeiro. Convenhamos, se não tem tema interessante é melhor não fazer nada do que apenas preencher lacuna com uma bobeira dessas.
Tobias Figueiredo

ESPANHA E PORTUGAL PEDEM AJUDA FINANCEIRA À AMÉRICA LATINA 

Claro que devemos ajudá-los. Porém devemos incluir, no pacote da dívida que isso resultará, tudo o que nos foi roubado por estes mesmos países durante o período de colonização, e obviamente com os devidos juros e correção monetária. Ou será que devemos ser tão bonzinhos e caridosos quanto foram estes nossos queridos amigos, que nos legaram uma imensa conta social e pública que é duramente paga até hoje?

Ou em vez de comprar títulos públicos podres desses países, sob enorme risco de calote a uma remuneração ridícula, quase a título de doação, não lhes impomos um empréstimo, com juros estratosféricos e impagáveis, com enormes garantias e condições, como eles nos impunham impiedosamente em nossas crises, quando eram sócios do FMI, Clube de Paris, etc?
Fernando Nunes

ENVELHECIMENTO E RETRAÇÃO DA POPULAÇÃO DESAFIAM GOVERNOS EUROPEUS

Feminismo e alta taxa de natalidade não combinam. Como é que uma mulher que se dedica à sua profissão pode ter uma grande família? O povo europeu está desaparecendo porque as perdas masculinas na Segunda Guerra jamais foram recuperadas, depois veio o feminismo e acabou de vez com tudo. Quem tem mais filhos são os imigrantes, mas esses não são europeus, portanto a cultura ocidental já era.
Emerson

A Europa envelhece rapidamente e os governos continuam com o mesmo blá-blá-blá de sempre. As mulheres que têm filhos precisam abandonar o trabalho. Não existem creches e apoio para que as mães possam continuar sua vida profissional. A consequência é que as mães são obrigadas a ficar em casa e consequentemente o poder aquisitivo da família diminui consideravelmente. No mundo atual ninguém quer abdicar do consumo, a maioria prefere abdicar de ter filhos.
Maria Amélia Nunes