Porto Rico após o furacão Maria
Com ventos de mais de 240 quilômetros por hora, ciclone foi chamado de a "tempestade do século" pelas autoridades. “A vida como a conhecemos mudou”, disse a prefeita da capital San Juan.
Pilha de destroços
As ruas do centro histórico na capital, San Juan, ficaram repletas de destroços de varandas, telhados, aparelhos de ar condicionado, postes, linhas de transmissão derrubadas e pássaros mortos. Um homem morreu na região de Bayamón após ser atingido por uma tábua que usava para cobrir suas janelas.
Árvores caídas
Poucas árvores permaneceram sem danos após a tempestade, que trouxe ventos de mais de 240 quilômetros por hora. Moradores e motoristas tinham que achar seu caminho em meio a um labirinto de árvores caídas e ruas inundadas que bloqueavam muitas passagens.
Enchentes relâmpago
As ruas foram transformadas em correntes, e vastas partes da ilha ficaram alagadas após inundações repentinas. As autoridades descreveram as enchentes como "catastróficas". Na imagem, moradora do bairro de Puerto Novo, em San Juan, caminha em rua inundada.
No escuro
A ilha toda ficou sem energia elétrica, e a rede de telefonia foi em partes desativada com a passagem do furacão. O chefe da agência do governo federal dos EUA para emergências Fema disse que pode levar dias até que a energia seja restaurada em Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas.
Saques e prisões
Após o governo anunciar um toque de recolher para o período da noite, casos isolados de saques foram relatados na ilha e dez suspeitos foram presos. A tempestade deixou telhados de casas e lojas, como o supermercado na foto, danificados.
Busca por abrigo
O governo disponibilizou 500 abrigos de emergência para 67 mil pessoas. Dezenas de milhares de habitantes da ilha tiveram que buscar proteção. Na imagem, equipes de resgate ajudam uma idosa a ir para um centro de operações de emergência. Pelo menos dez pessoas morreram na região do Caribe.
Pertences para trás
Moradores de Porto Rico tiveram que deixar seus pertences para trás enquanto buscaram proteção em abrigos. Na imagem, homem busca itens de valor em casa danificada de um parente na área de Guayama.
“Nossa vida como a conhecemos mudou”
A prefeita de San Juan, Carmen Ulin Cruz, caiu em lágrimas ao falar sobre a devastação provocada pela tempestade. “Nossa vida como a conhecemos mudou”, disse ela a jornalistas em um abrigo, cujo teto tremia enquanto Cruz dava a entrevista.
Danos totais são desconhecidos
O tamanho dos danos ainda é desconhecido, já que partes da ilha permanecem isoladas e sem comunicação. Na baía de San Juan, 80% das casas em uma pequena comunidade de pescadores ficou destruída.
Recuperação lenta
O governador da ilha, Ricardo Rosselló, chamou o fenômeno de “tempestade mais destruidora do século”. Segundo ele, pode levar meses até que os danos sejam reparados. Porto Rico atravessa no momento uma série de problemas financeiros, com a maior crise de dívida municipal na história dos EUA. O governo e empresas de serviços públicos pediram proteção judicial em meio a disputas com credores.
Pior que Irma
Porto Rico também foi atingida pelo furacão Irma em 6 de setembro. Apesar de 1 milhão de pessoas terem ficado sem energia, não houve mortes ou sérios danos como em ilhas vizinhas. O Maria, porém, além de destruir inúmeras casas, arrancou janelas de hospitais e estações de polícia na ilha norte-americana.
Mudanças climáticas
Muitos cientistas estimam que tempestades severas como Maria, Irma e Harvey estejam ganhando intensidade como consequência das mudanças climáticas, embora sejam consideradas essencialmente fenômenos naturais.